quinta-feira, 24 de maio de 2012

O Brasil deveria apostar no "Pré-Açúcar" como solução para a Aviação Civil?


Não vou falar de aeroportos! Esse assunto já se esgotou e esgotou a nossa paciência também. Então vamos a um novo ponto que mexe no bolso de... do... Ah sim, claro, do passageiro: "O Custo Operacional dos Voos".
Nosso povo realmente é muito pacato. Todos, e aí eu me incluo, abismados com as reservas petrolíferas do “Pré-Sal”, não atentamos para uma palavrinha complementar que até rima com essa mina de ouro negro: “abissal”. Não é sem motivo que as aéreas já estão pensando em mudar de rumo e até de ramo.
Empresas petrolíferas internacionais, com tecnologia mais do que experimentada para explorações oceânicas menos complexas, dão mostras de que um pequeno deslize pode levar a grandes catástrofes ecológicas. Agora mesmo, a Marinha do Brasil está investigando um grande vazamento de óleo na costa do Espírito Santo. A aplicação de multas astronômicas impagáveis não restitui o dano e corre par e passo com o prejuízo perpétuo causado à humanidade. Para as exploradoras basta pedir falência. 

Quem sabe um dia, pois já foi testado em aeronaves de pequeno porte, o álcool de cana de açúcar chegue realmente à Aviação Comercial como a salvação da lavoura. Por certo traria mais satisfação aos “Eco-Sheiks”.  Para eles, produtores de álcool e açúcar ou açúcar e álcool, dependendo da oscilação do câmbio, seria mais um mercado galopando nas rédeas da fanfarronice eleitoreira, que nos presenteia com governantes à cada dia mais compromissados, comprometidos e comprados pelo poder econômico. 

Resolvido! Vamos tentar então o “Pré-Açúcar”! Vamos buscar a energia na agricultura. Mas... E o povo?
O povo brasileiro certamente se contentará com o grande aumento de salário, pago com o que abunda na costa brasileira, o sal, abissal, etc e tal.

Se pensa que todo o Controlador de Tráfego Aéreo é biruta, o que diria de Descartes quando afirmou: - "Dubito, ergo cogito, ergo sum (Eu duvido, logo penso, logo existo)".
Eu... preciso continuar pensando.

Celso BigDog

Leia:
Segundo especialistas, combustível caro marca uma das maiores crises do setor aéreo do país.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Dos 101 empreendimentos da Copa, 41 não saíram do papel.


As obras nos aeroportos das 13 cidades - as 12 sedes mais Campinas - somam 31 projetos, com investimento total previsto de R$ 7,4 bilhões. Além das cinco obras concluídas, 13 estão em andamento, seis em licitação e sete em elaboração de projeto. Cinco devem ser entregues ainda este ano, 16 em 2013 e cinco em 2014.
Já que é muito difícil para o governo brasileiro tirar esses empreendimentos do papel, por que não contratar um japonês mestre em origami? Para ele é muito simples fazer com que dobraduras públicas se convertam em privadas. Não há papel que ele não dobre, produzindo riquezas e adaptando, do jeito oriental, a solução à necessidade. Se conseguiram reconstruir as cidades de Hiroshima e Nagasaki em 70 anos, após os bombardeios atômicos, quando o prognóstico era próximo há mil anos; se reconstruíram o Japão no “day after” ao tsunami, pergunto:
-Por que não contratamos um “origamista”, que nos garanta a transferência de tecnologia, já que passamos a ser os maiores anfitriões de eventos do planeta?

- Hã? O que? Elefante? Ah, aquele é um elefante branco que vai sobrar depois dessa gastança. Pode não estar branco agora, mas garanto que vai desbotar.
- Hã? Varalzinho secando dinheiro? Aí eu não sei não. "Pergunta ali no posto Ipiranga!"
Celso BigDog

BRASIL - Ponte sob céus turvos.


A condução dos trabalhos de “reforma” do sistema de transporte aéreo continua em seu voo cego no espaço aéreo brasileiro. As concessões já nascem siamesas, “linkadas” (para ser mais moderno), com o único compromisso de obter lucro certo. Nada é mais importante mesmo do que o lucro, nem mesmo a pontualidade, o respeito aos usuários e principalmente à segurança aérea. Numa troca de ideias com pessoas de amplo conhecimento aeronáutico mundial, chego à conclusão de que estamos assistindo um jogo de tênis com um único jogador. Não há concorrência, cada saque é um "ace". 
Com as últimas notícias da imprensa, notamos que essas "brechas" que foram deixadas pela SAC, funcionam como ambiente propício a enxertos, onde as gemas do "World Business" brotam viçosas e encontram rentabilidade rápida e produtiva, e o que é pior, com financiamento bancado pelo dinheiro público.
A Ponte Aérea GRU/GIG, uma das mais movimentas do mundo, navega em céus turvos, incertos e que não oferece clareza de propósitos nem mesmo aos mais elevados "experts" da aviação civil.
Após Guarulhos, Invepar tem interesse na concessão do Galeão
Novo foco da Invepar nas próximas concessões de aeroportos no Brasil será o terminal do Galeão, no Rio de Janeiro, segundo disse à Reuters o presidente-executivo do grupo, Gustavo Rocha. (Estadão 22 de maio de 2012)
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Celso BigDog

sexta-feira, 18 de maio de 2012

COMISSÃO DO SENADO FEDERAL ADMITE INSEGURANÇA AÉREA


SENADO FEDERAL - AVIAÇÃO CIVIL
Brasil precisa Aperfeiçoar fiscalização e melhorar condições dos trabalhadores, dizem especialistas.
"Se o Brasil quiser garantir a segurança dos passageiros da aviação civil, são necessários o aperfeiçoamento da regulação e fiscalização do setor, além de melhorias nas condições de trabalho, salários e capacitação e treinamento dos trabalhadores. Essa a conclusão dos senadores que participaram da audiência pública da Subcomissão Temporária sobre Aviação Civil na tarde desta terça-feira (15).

As Comissões Parlamentares já deram provas, num passado não muito remoto, de falta de expertise em assuntos do universo aeroespacial e conseguiu inverter certos conceitos pétreos de segurança aeronáutica em prol de soluções políticas.
Apesar da atual situação antecipar estudos de problemas, assimilando um leve estilo “prevencionista”, o tempo urge e as medidas reparadoras já não serão ideais para a tranquilidade que se almeja durante os grandes eventos que devem inflar a demanda do tráfego aéreo. Porém, antes tarde do que nunca.
Um fato novo, e bem visto, é a participação mais efetiva de especialistas, da OACI - Organização da Aviação Civil Internacional, da ITF - Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes, da IATA - Associação Internacional de Transporte Aéreo e do comparecimento de entidades representativas de trabalhadores do setor.

Uma coisa é dizer que no jogo de Xadrez a “Pedra do Cavalo” desloca-se em “L”. Outra coisa é explicar “quando” ela deverá se deslocar.
Celso BigDog

(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado) 
O brigadeiro da reserva da Força Aérea Brasileira (FAB) e ex-secretário-geral da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), Renato Cláudio Costa Pereira, afirmou que o Brasil tem grande tradição em transporte aéreo e sempre foi considerado um país do “primeiro grupo” do setor, tendo sido um dos países fundadores da OACI, em 1944. Ele disse que o Brasil forma profissionais competentes para a aviação, mas não oferece bom treinamento para as áreas gerenciais, o que leva os trabalhadores a apreenderem “na prática”. Para o brigadeiro, o país precisa estimular a criação de cursos que supram essa carência, investindo na transferência de conhecimento dos mais experientes ou dos estudaram em centros internacionais.
O brigadeiro reclamou que os problemas operacionais dos aeroportos brasileiros “são os mesmos” há mais de vinte anos. Renato Pereira disse ser preciso exigir dos profissionais que ocupam cargos de regulação e fiscalização da aviação civil uma “base adequada de conhecimento de transporte aéreo”. 
Monopólios
Já o secretário regional da Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes (ITF), Antônio Rodriguez Fritz, cobrou das autoridades brasileiras o fomento à “livre concorrência com regras mais claras” na aviação. Ele disse que o “crescimento extraordinário e constante” do transporte aéreo no Brasil, na última década, deve beneficiar principalmente os cidadãos, trabalhadores e empresas do país. Fritz disse ser necessário impedir monopólios que prejudiquem a concorrência. O objetivo, disse, seria aumentar o número de voos e o de cidades atendidas, sem impedir que empresas estrangeiras possam contribuir.
O representante da ITF antecipou aos senadores que um grande estudo sobre a realidade dos trabalhadores brasileiros da aviação civil será concluído em breve pela entidade. Alguns dos dados já finalizados apontam problemas como excesso de jornada de trabalho, baixos salários e falta de condições adequadas. Tudo isso, afirmou Fritz, influencia na segurança dos próprios voos. Ele cobrou condições trabalhistas adequadas e melhor capacitação e treinamento para os trabalhadores aeroviários.
Fiscalização
O diretor da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), Carlos Ebner, explicou que uma das prioridades de sua entidade é garantir a segurança e a comodidade do viajantes e um transporte aéreo “seguro e bem sucedido”. A IATA, da sigla em inglês para International Air Transport Association, ressaltou o diretor, tem 243 empresas como membros, abrangendo mais de 80% de todo o tráfego aéreo mundial.
Ele informou que a associação busca regular e regrar o setor instituindo diretrizes para, por exemplo, indenizações a familiares de vítimas de acidentes aéreos, segurança de voos, gerência das empresas e busca de menores preços para os passageiros. Nas duas últimas décadas, afirmou, o preço das passagens áreas teve significativo decréscimo, em virtude de avanços tecnológicos, melhores treinamentos de pessoal, aperfeiçoamento da área gerencial e aumento da produtividade e da eficiência dos trabalhadores.
O representante da IATA avaliou que os níveis de segurança da aviação melhoraram em todo o mundo nos últimos anos, mas, nesse quesito, a América Latina ainda não chegou aos níveis europeus e norte-americanos. Ebner também declarou que a IATA e as empresas aéreas de todo o mundo estão preocupados em diminuir os impactos ambientais da atividade aeronáutica.
A aviação, informou Ebner, gera 1% do PIB nacional, com 684 mil empregos, pagando R$ 5,3 bilhões em tributos por ano. Para ele, os desafios imediatos do Brasil são nos quesitos de segurança operacional, segurança e facilitação dos procedimentos dos passageiros e melhorar a fiscalização do transporte de cargas, inclusive das bagagens pessoais.
Ele também reclamou que o Brasil tem desrespeitado alguns tratados e acordos internacionais que regulam tráfego aéreo internacional de passageiros. E lembrou que o preço do combustível no país é um dos mais caros.
A condução da audiência da subcomissão, que funciona no âmbito da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), foi revezada pelos senadores Vicentinho Alves (PR-TO), que a preside, Valdir Raupp (PMDB-RO) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA). Delcídio do Amaral (PT-MS) também participou dos debates. Na plateia estavam comandantes e pilotos militares e civis, representantes de sindicatos, associações e da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Foi a sexta reunião neste ano do ciclo de debates para subsidiar o aperfeiçoamento da legislação e das políticas públicas para a aviação civil.
Agência Senado
http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2012/05/15/seguranca-aerea-brasil-precisa-aperfeicoar-fiscalizacao-e-melhorar-condicoes-dos-trabalhadores-dizem-especialistas


quinta-feira, 17 de maio de 2012

A Aviação Civil Brasileira pisando em ovos.


"Segundo interlocutores, a presidente Dilma Rousseff está muito preocupada em garantir que não haja problema com a infraestrutura aeroportuária durante a conferência (entre os dias 13 e 22 de junho), de olho na Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016." O GLOBO

O Brasil tornou-se um palco internacional de megaeventos, mas mantem a aparência daqueles velhos cinemas de outrora que servem hoje como templos religiosos ou salões de forró e boi-bumbá. Se a infraestrutura, principalmente a aeroportuária está carecendo de ajustes urgentes, não acho muito inteligente arrumar ou acomodar mais eventos intermediários que atrapalhem o andamento das coisas. Testar em junho? Será que a Senhora Presidenta está ciente da programação? Tenho certeza que se esse teste estiver sendo feito com firme propósito, vai se decepcionar tanto que desistirá de sediar a Copa do Mundo. Não se pode esquecer também do Encontro de Jovens Católicos com o Papa em 2013, logo após a Copa das Confederações. Segundo a igreja Católica, será o maior evento da história da cidade do Rio de Janeiro. Tenho fortes suspeitas que não aguentaremos o movimento aéreo e teremos que, mais uma vez, assimilar a pecha de incompetência operacional, sendo novamente comparados com a Europa e EUA.
Tenho certeza que há boa intenção nisso, mas há uma cachoeira de empresas com a única intenção de dominar o dinheiro público e a palavra de especialistas e doutores no assunto não faz o menor sentido para o Governo Federal diante do canto dessa sereia. Os três poderes batem cabeça para chegar à conclusão nenhuma que resolva o problema com celeridade. Tudo é para amanhã, depois do recesso ou depois do feriado.
Os tentáculos da aviação civil, coniventes com as empresas aéreas, pisam em ovos procurando fazer o menor estrago possível para que não sejam notados e nem recebam o olhar austero daquela conhecida sobrancelha de reprovação de nossa mandatária a procurar um ou os responsáveis.
Omitir pode ser até tolerável, mas mentir é no mínimo uma traição, levando-se em conta que partem de cargos de CONFIANÇA escolhidos pela própria Presidência da República Federativa do Brasil.

Agora só uma pergunta: O que "pensa" o DECEA? Aquilo que diz por dizer, para satisfazer a indignação da opinião pública não nos interessa. Se o Controlador de Tráfego Aéreo não faz parte da solução, merece saber então em que parte do sistema do transporte aéreo brasileiro ele é o problema.


Celso BigDog

quinta-feira, 10 de maio de 2012

A Aviação Civil faz terapia tricotando uma nova malha.


O Brasil se vê acuado diante das propostas e contrapropostas dos interessados na compra de aeroportos. Os preços oscilam. Investidores analisam e se vão em boa hora balançando a cabeça. Regras são mudadas no meio do jogo. Quantas diretrizes são modificadas nos Editais de cada licitação?
O ATC se confunde com a sogra problemática que é recusada por todos. Seria viável asilar o grupo na iniciativa privada, dirigida futuramente pelo “mesmo” status quo de terno e gravata. 
Palpiteiros de plantão arriscam-se em apresentar soluções “aeroportunistas”, aumentando ainda mais os custos astronômicos, que já foram multiplicados por três. Enquanto esse devaneio é veiculado e rediscutido, os prazos se espiram e entra o vilão, adorado pelas contratadas que operam em regime de urgência, o RDC – Regime Diferenciado de Contratações Públicas.
Enquanto tudo isso não sai do lugar, incautos estrangeiros, acreditando na eficiência dos “céus abertos”, continuam apresentando planos de voo para novas linhas rumo ao Brasil, confiando que essa tricotagem fará uma malha consistente. É líquido e certo que, se não suporta o menor enrosco hoje, logicamente se desfiará deixando, durante os grandes eventos que se aproximam, o movimento aéreo descoordenado. Com suas linhas embaraçadas para serem desemaranhadas pelo Centro de Gerenciamento de Nós Aéreos e um grupo de controladores de tráfego aéreo desesperados, amparados por uns poucos dinossauros ATC, que teimosamente se recusam a vestir o pijama. Pilotos? Ah esses parecem não ter opinião, pelo menos não as manifestam diante do assédio moral que sem o menor pudor lhes mostram a porta da rua.
Tirando aprendizado com os entraves ocorridos na África do sul, e levando-se em consideração as diferenças geográficas com o Brasil, não podemos estimar quantos torcedores perderão os jogos em decorrência de transporte aéreo, ou acesso aos aeroportos, mas estejam preparados. Um celular com recursos de TV digital é uma boa pedida.
Estamos às vésperas da Copa Do Mundo e, como narraria Fiori Gigliotti, saudoso radialista de futebol, "Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo..."; "O tempo passa..."; E no seu bordão "Crepúsculo do Jogo" seremos submetidos a mais um teste, como ele mesmo dizia: "Aguenta coração”! 
Celso BigDog

domingo, 6 de maio de 2012

Se cercar é aeródromo. Se cobrir é aeroporto.






Para não dizer que compartilho da tese que classifica a realidade aeronáutica brasileira como reduto de loucos e palhaços, onde se permite que os devaneios de certas autoridades tratem o cidadão como sendo seu “desrespeitável público”, procurei na literatura popular algo que definisse essa bagunça “aero-porto-náutica” que vivenciamos e encontrei uma situação análoga. O mundo aeronáutico desenvolve-se em área específica que quando cercada é um aeródromo e destina-se a pousos, decolagens e taxiamento de aeronaves. Em complemento a isso se cobrirmos parte dessa área teremos então um aeroporto, onde é investido um capital muito alto em lojas de comércio varejista e serviços, pois o retorno financeiro é garantido. Ah, já ia me esquecendo, essa área coberta também serve para embarque, desembarque de cargas, bagagens e passageiros, quase sempre protegidos das intempéries e do sol agressivo desse nosso imenso País tropical.
Bem, certamente alguém irá perguntar, “e o espaço aéreo”? Esse não é muito importante, até porque é possível duplicar (com ou sem qualidade) sua capacidade num estalar de dedos. Voar no imenso espaço aéreo brasileiro não é o problema. A questão é entrar na fila e esperar sua vez, mantendo a separação regulamentar com a aeronave à frente para que chegue pontualmente aos seus destinos e pousem com segurança nos aeródromos. É bom lembrar que aviões não param no espaço aéreo. Interessante é que, comprovadamente, todos os principais aeródromos estão subdimensionados para a demanda que foi autorizada pela própria autoridade aeronáutica ligada à Aviação Civil. Interessante também é notar que os problemas dos aeroportos são os mesmos das rodoviárias, das estações ferrovias e metrôs, dos portos marítimos e fluviais que dão acessos a esses locais de embarque. Assim podemos concluir que antes de se tornar um problema de Infraestrutura temos no Brasil um claro problema de “INTRAestrutura”, onde banqueiro cuida da Infraestrutura Aeroportuária. Graduado em Turismo cuida da Regulação da Aviação Civil e por aí vai... 
Hoje, abandonando a ideia de se construir módulos nômades que poderiam ser montados e desmontados de um local para outro, já se fala em aproveitar os hangares e instalações das cias falidas para acomodar passageiros. É aquela história, “- Não reparem a bagunça. Nós somos pobres, mas somos limpinhos”.
Se o Governo Federal conseguir terminar os aeroportos e estádios para a Copa 2014 – o que não acredito - não passarão de meros oásis, isolando os visitantes e torcedores, presos no trânsito caótico, nas enchentes, espremidos nos vagões do metrô ou preenchendo boletins de ocorrências em algum distrito policial.
Bem, mas até agora ficamos só no trololó e diante da imensidão de providências necessárias para atender a demanda estimada, nada foi feito. O DECEA já se adiantou para tirar a instituição da reta, justificando antecipadamente que não poderá fazer nada mais eficiente se as questões aeroportuárias não forem resolvidas. Menos mal para nós controladores de tráfego aéreo. Pelo menos dessa vez teremos um salvo conduto para prover segurança à aviação civil brasileira sem arcar com a pecha de incompetentes ou indisciplinados.
CelsoBigDog