A condução dos trabalhos de “reforma” do sistema de transporte aéreo continua em seu voo cego no espaço aéreo brasileiro. As concessões já nascem siamesas, “linkadas” (para ser mais moderno), com o único compromisso de obter lucro certo. Nada é mais importante mesmo do que o lucro, nem mesmo a pontualidade, o respeito aos usuários e principalmente à segurança aérea. Numa troca de ideias com pessoas de amplo conhecimento aeronáutico mundial, chego à conclusão de que estamos assistindo um jogo de tênis com um único jogador. Não há concorrência, cada saque é um "ace".
Com as últimas notícias da imprensa, notamos que essas "brechas" que foram deixadas pela SAC, funcionam como ambiente propício a enxertos, onde as gemas do "World Business" brotam viçosas e encontram rentabilidade rápida e produtiva, e o que é pior, com financiamento bancado pelo dinheiro público.
A Ponte Aérea GRU/GIG, uma das mais movimentas do mundo, navega em céus turvos, incertos e que não oferece clareza de propósitos nem mesmo aos mais elevados "experts" da aviação civil.
Notícia completaApós Guarulhos, Invepar tem interesse na concessão do GaleãoNovo foco da Invepar nas próximas concessões de aeroportos no Brasil será o terminal do Galeão, no Rio de Janeiro, segundo disse à Reuters o presidente-executivo do grupo, Gustavo Rocha. (Estadão 22 de maio de 2012)
Celso BigDog
Se alguém duvidou do conteúdo do texto no blog e a preocupação a respeito, veja os números e o gráfico que coloca a ponte aérea entre Rio e São Paulo como uma das mais concorridas do mundo. Por favor, copie e cole no seu navegador para ver a notícia.
ResponderExcluirhttp://www.economist.com/blogs/graphicdetail/2012/05/daily-chart-8
Quem se utiliza de drogas é "usuário".
ResponderExcluirPrimeiro a aviação civil brasileira vicia a classe "C" com promoções e vantagens. Depois da dependência estabelecida, dita as novas regras.
POBRES USUÁRIOS!