Aprofundando nas minhas convicções busquei em alguns momentos de abstração, analisar qual seria o perfil ideal daquele que deverá estar à frente da Secretaria Nacional do Transporte Aéreo - SENTA a ser criada. Baseado em alguns quesitos pré-estabelecidos, principalmente porque a coisa é tão abrangente, busquei nos meus arquivos subliminares valores que definissem o candidato ideal. Bem, então vejamos. Deve ser alguém com experiência na administração do controle do espaço aéreo que não seja militar, nem militar da reserva, que seja do tipo paisanão, daqueles que não serviram nem mesmo ao “Tiro de Guerra”. Que tenha conhecimento da operacionalidade de uma empresa aérea; da relação comercial das empresas com os fabricantes de aeronaves; dos custos operacionais e da vida útil das turbinas de aeronaves; da operacionalidade do tráfego aéreo e suas relações internacionais de cooperação; da habilitação e regulamentação dos profissionais da aviação; dos direitos trabalhistas dos aeronautas; dos aeroviários; dos controladores e uma pitada de conhecimento de performance de aeronaves. Deve ter também conhecimento aprofundado da infraestrutura aeroportuária e aeronáutica, arquitetura e funcionalidade de um aeródromo, saber principalmente qual a diferença entre um aeroporto e um aeródromo. Ter visto pelo menos uma vez na vida um medidor de lâmina d’água para avaliação da praticabilidade da pista. Saber que produtos antiderrapantes comprados no “(011)1406” não substituem a eficácia do grooving na drenagem da pista de pouso. Ter conhecimento básico do uso do teodolito para fazer fiscalizar e manter livre a Zona de Proteção de Aeródromo contra edificações de hotéis e bordéis. Saber que “área de escape” não é uma saída estratégica para autoridades e famosos, mas sim, uma área que permite a uma aeronave, que fez um pouso sem controle, ultrapasse os limites da pista com segurança. Saber que o aumento de 10 centímetros na distância entre as poltronas dos passageiros resulta, em média, na diminuição de 18 assentos em cada aeronave do porte de um A-320 ou B-737 e isso representa aumento de tarifas ao passageiro. Saber que demanda deve estar sempre em consonância com capacidade.
Se levarmos em consideração que o sistema de transporte aéreo naufragou perante a avaliação do povo brasileiro; que a infraestrutura aeroportuária boia sem rumo ao sabor do vento; que o controle do espaço aéreo está ilhado e rodeado de tubarões à espreita de sua bilionária receita; não temos outro candidato que possa enfrentar tudo isso com eficiência e gerir com ações eficazes, a não ser Wilson. Ele sim pode ter a capacitação que a gente imaginar, as atitudes que a gente idealizar e a postura política que a gente aceitar. É um candidato tão completo, mas tão completo para o cargo, que sua experiência na aviação inclui até mesmo um acidente aéreo de grandes proporções, do qual sobreviveu ileso.
Wilson! Esse é o nome. Wiiiiillllllllsssssoooooonnnnnnn!!!!!!!!!!!!!
Celso BigDog
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