Publicado em: 26/03/12 15:22
São Paulo é palco de grandes novidades aeronáuticas. Já que aqui se concentra o maior volume de tráfego aéreo do hemisfério sul do planeta, não poderia ser diferente. Para dar apoio à segunda maior frota de helicópteros do mundo já inventamos até serviço RADAR em torre de controle, único no mundo. Então qual é o problema? Agilidade? Dar vazão a um tráfego caótico, indisciplinado? Acho que o problema não está em facilitar o passageiro VIP, mas os usuários de aviação geral, de táxi aéreo, de ambulâncias aéreas. Quer agilidade? Então vamos mudar alguns conceitos. Que tal uma “Pista Suspensa” sobre a calha do Rio Tietê?
Vantagens operacionais:
- Localização;
- Topografia generosa com uma ZPA preservada pela calha do rio;
- Ligação Rodoferroviária (Metrô, Marginal) à mão;
- Possibilidade de implementação de um sistema de Air shutlle de helicópteros (GRU/Tietê/GRU) permitindo movimentação de passageiros e tripulantes nas estações chuvosas que inviabilizam o acesso rodoviário ao aeroporto internacional;
- Setor de aproximação e de decolagem não sobrevoa área residencial;
- Barulho aeroportuário minimizado pelas características topográficas do entorno;
- Torre de controle já tem, a da Ponte Pequena.
Condições de uso:
- Tempo máximo de ocupação do aeródromo para embarque e desembarque: 15 minutos;
- Proibido pernoite de aeronaves;
- Permitido somente para manutenção eventual;
- Não há serviço de reabastecimento;
- Ponto de apoio de emergências (UTI aérea, Policiamento e Inspeção de Trânsito);
- Operação estritamente VFR (diurno e noturno).
Inconveniente operacional:
- Podemos adiantar que deverão ser desenvolvidos mecanismos para minimizar a presença de aves ao longo do rio.
Vamos gente! Vamos pensar! Acham que viajei? Vocês ainda não viram nada...
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