sexta-feira, 16 de abril de 2010

Pás no transporte aéreo brasileiro!

Se voltássemos no tempo, poderíamos resgatar algumas coisas boas na aviação antiga. Uma delas, sem dúvida, seria a operação do L-188, o nosso saudoso Electra-II da Ponte Aérea. A segurança dos quadrimotores. O silêncio de seus pousos e decolagens. A performance adequada às pequenas pistas dos aeroportos metropolitanos. Poderíamos, por assim dizer, resgatar os aeroportos de Congonhas, Pampulha, Santos Dumont e condicionar outros menores em mais capitais para atender essa necessidade executiva, essa que realmente faz a nação crescer economicamente quando traduz tempo em dinheiro.
O que fazem as indústrias aeronáuticas que não investem nessa categoria para cem assentos? O que faz a Embraer só pensar em jatos cada vez maiores? Há uma maneira de também ser grande sem precisar concorrer com Boeing e Airbus.
Se o brasileiro parar para pensar, lembrará que gastava 50 minutos de Electra na ponte aérea entre Rio e São Paulo e hoje, em condições normais, gasta cerca de 35 minutos voando de jato, e horas aguardando na sala de embarque ou enroscado no trânsito entre Guarulhos e Congonhas ou entre Galeão e Santos Dumont.
Acredito mesmo que a operação de quadrimotores turboélices minimizaria a insegurança sobre as grandes cidades. Acredito que a diminuição do ruído devolveria parte da qualidade de vida perdida pelos vizinhos aeroportuários. Acredito que a agilidade do VDC (Voo Direto ao Centro), sem conexões, aumentaria a pontualidade aérea no centro nevrálgico-econômico do país, trazendo confiabilidade e progresso.
Por isso concluo que o transporte aéreo brasileiro precisa mesmo é de pás!

Bons tempos!

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