sábado, 2 de maio de 2009

O buraco é mais em cima (na palavra de AERONALDO LABOR)


É com muito prazer que o "Opinião ATC" anuncia o lançamento da coluna semanal "O Buraco é mais em cima" com o cronista Aeronaldo Labor. O resumo dos acontecimentos do mundo aeronáutico comentados com humor e perspicácia.

Escreva para o Aeronaldo:
aeronaldo.labor@bol.com.br

8 comentários:

  1. Caros brasileiros usuários do transporte aéreo, controladores de tráfego aéreo NÃO-OMISSOS, o que descreverei a seguir é vergonhoso, nojento, absurdo e acarreta INSEGURANÇA ao sistema como um todo.

    Falaremos de algo que está ocorrendo a medida que digitamos estas linhas. É praticamente em tempo real. Feito de modo atabalhoado e inconsequente. Uma palhaçada em forma de pretensa preparação.

    Um pequeno histórico:

    O texto abaixo foi extraído da intranet do COMAER (INTRAER). Para ser mais exato em www.decea.intraer em 23/06/08. Adicionado ao presente foi posicionado na forma de um ‘pop-up calendário’, com a contagem regressiva para o evento auditoria ICAO 2009.

    “Auditoria da OACI

    A sua unidade já está preparada?

    A Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) - órgão filiado à Organização das Nações Unidas (ONU) - realizará, DE 4 A 15 DE MAIO DE 2009, uma auditoria de essencial importância para todo o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro e, em especial, para o DECEA.

    Essa inspeção - chamada “Programa Universal de Auditoria da Vigilância da Segurança Operacional” ou, simplesmente, USOAP (Universal Safety Oversight Audit Programme) – é realizada regularmente pelos auditores da OACI em todos os Estados contratantes. De caráter obrigatório, seus resultados, dada a credibilidade da instituição, costumam ser avalizados por toda a comunidade da aviação civil internacional - e imprensa -, gerando demandas e conseqüências, muitas vezes, de grande repercussão.

    É considerável que todas as unidades, sub-departamentos, e organizações militares atuantes no SISCEAB estejam cientes da realização desse programa, de modo a tomar os devidos procedimentos de ajuste aos padrões exigidos pelo órgão da ONU.

    O USOAP

    O Programa Universal de Auditoria da Vigilância da Segurança Operacional (USOAP) tem o objetivo de promover a melhoria da segurança global da aviação civil, através da realização de auditorias nos países contratantes, a fim de verificar as suas capacidades em realizar a vigilância da segurança operacional. Realizado regularmente, o USOAP avalia o nível de implementação dos elementos críticos de um sistema de vigilância da segurança operacional, bem como o estágio dos Estados na implementação dos padrões e práticas recomendadas (SARP’s), procedimentos associados, material técnico (regulamentações) e práticas de segurança operacional.

    Em 2000, o Brasil foi submetido a uma auditoria relativa a apenas 3 Anexos à Convenção de Aviação Civil Internacional, quando se constataram índices satisfatórios acima da média mundial. Entretanto, com a Resolução A35-6, adotada na 35ª Assembléia da OACI de 2004, o USOAP adquiriu um enfoque sistêmico e global aplicável às disposições correlatas contidas nos demais Anexos à Convenção de Chicago.

    Assim, a OACI vem executando uma auditoria extremamente mais exigente - ao envolver, agora, 16 dos 18 Anexos - e transparente - ao tornar públicos os relatórios finais de cada país auditado pelo Programa. Esta será a primeira vez que o Brasil será submetido aos 16 Anexos do programa.

    Considerando que o Brasil consta, uma vez mais, da agenda desse programa, o Vice-Diretor do DECEA, no uso de suas atribuições regulamentares, julgou por bem baixar a Portaria DECEA No 63/VICEA, EM 15 DE DEZEMBRO DE 2006, com a qual aprovou a constituição de um Grupo de Trabalho (GT), cuja finalidade é coordenar a preparação para essa Auditoria da OACI. Assim, o citado documento concedeu ao GT USOAP, como ficou conhecido, um prazo de quinze meses para o cumprimento de seus trabalhos.

    Sob a coordenação da Comissão de Estudos Relativos à Navegação Aérea Internacional (CERNAI) e com a participação de técnicos dos diversos órgãos que compõem o DECEA e de assessores especialmente convidados, o Grupo tem atuado segundo um cronograma de eventos que compreende, dentre outros, auditorias internas e análises críticas das não-conformidades levantadas, com vistas à elaboração dos correspondentes planos de ação, os quais, em seu conjunto, conformam o presente trabalho, adaptado do Manual da OACI sobre Auditoria da Vigilância da Segurança Operacional (Doc 9735/2006).”

    Até o dia 06 DE MAIO DE 2009, figurava em outro endereço da intraer, www.cindacta1.intraer – link ‘CMDO’/ ‘SIPACEA’/’Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos do CINDACTA I de 2006’.

    Para você desconhecedor do sistema, explico. PPAA – Planos de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos seguem uma diretriz básica emanada pelo DECEA e cada ente ligado a atividade aérea (civil ou militar) monta o seu.

    Como explicar, que depois do segundo maior acidente aéreo do país, GOL 1907 e, considerando o já ocorrido com o TAM 3054, a CULTURA de SEGURANÇA apregoada e tão defendida pelos pretensos GESTORES PÚBLICOS FEDERAIS (Oficiais do COMAER), tenha sido relegada a NÃO-ATUALIZAÇÃO do referido documento, em uma página de intranet? Como imaginar que o público interno, em sua maioria, Controladores de Tráfego Aéreo do CINDACTA I, foi privado das lições e aprendizados, apresentados e sumarizados no PPAA?

    O PPAA 3-1, do CINDACTA I 2006/2007, note-se que o grau de sigilo era “RESERVADO”. Em seu item 1.5 delimita seu período de vida:

    “ESTE PROGRAMA DE PREVENÇÃO TEM VIGÊNCIA DE 31 DE JULHO DE 2006 A 30 DE JULHO DE 2007, substituindo a edição anterior, ainda podendo ser complementado sempre que as circunstâncias revelarem tendências ainda não estabelecidas e que requeiram ações complementares para a manutenção e o aperfeiçoamento da segurança do controle do espaço aéreo.”

    Somos levados a pensar que no ritmo que estamos indo, impelidos pela pressão da AUDITORIA da ICAO, vigendo desde o dia 04, estendendo-se até o dia 15 de maio de 2009. Há uma previsão de início para a auditoria no CINDACTA I no dia 11/05/09.

    HOJE, dia 07 DE MAIO DE 2009, figurava na intraer, www.cindacta1.intraer – link ‘CMDO’/ ‘SIPACEA’/’Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos do CINDACTA I de 2008’.

    O PPAA 3-1, do CINDACTA I 2008/2009, o grau de sigilo passou a “OSTENSIVO”. Em seu item 1.5 delimita seu período de vida:

    “ESTE PROGRAMA DE PREVENÇÃO TEM VIGÊNCIA DE 31 DE JULHO DE 2008 A 30 DE JULHO DE 2009, substituindo a edição anterior, ainda podendo ser complementado sempre que as circunstâncias revelarem tendências ainda não estabelecidas e que requeiram ações complementares para a manutenção e o aperfeiçoamento da segurança do controle do espaço aéreo.”

    A todos vocês inocentes e idiotas que não vêem o que há dentro dessa caixa preta chamada SISTEMA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO, aí vão mais algumas dicas do ESTELIONATO ADMINISTRATIVO:

    1) Vários acertos sendo feitos às pressas. Acordos, revisões, documentação publicizada ao público interno;

    2) Reuniões com efetivo do CINDACTA I para ENSAIAR como será feito o ‘teatro’ para os membros da Comissão Auditora da ICAO;

    3) Lançamento de inúmeros documentos no ano 2009 para compor o imenso arcabouço legislativo aeronáutico. Vide http://www.aisweb.aer.mil.br/aisweb;

    4) A vedete do momento é a “GESTÃO DA QUALIDADE” (DCA, ICA, MCA -800-1) e assim sendo, vejam a pérola:


    Extraímos da ICA 800-1, GESTÃO DA QUALIDADE NO SISCEAB:


    “6.4 PRODUÇÃO E FORNECIMENTO DOS SERVIÇOS

    6.4.1 CONTROLE DE PRODUÇÃO E FORNECIMENTO DO SERVIÇO

    6.4.1.4 Considerando-se que serviços bem prestados são os efeitos planejados e desejados dos processos operacionais, QUAISQUER INDICAÇÕES CONTRÁRIAS (não-conformidades de processo, de serviços, reclamações de clientes, etc.) DEVEM GERAR MELHORIAS NOS PROCESSOS, COM O OBJETIVO DE ELIMINAR A CAUSA DOS PROBLEMAS IDENTIFICADOS. Isto pode demonstrar, por exemplo, a necessidade de uma instrução de serviço documentada em um caso em que inicialmente tenha sido considerado como desnecessária, a necessidade de monitoramento adicional do processo, a alteração dos parâmetros do processo ou uma alteração nas atividades de manutenção. Reforça-se então que a análise e o controle dos processos devem ser os balizadores para a eficácia de um Sistema documentado e não de um Sistema de documentos.”


    E daí, vem o JEITINHO. Chame como quiser. Eu chamo de PERIGOSA TOLERÂNCIA. INCAPACIDADE DE AUTOCORREÇÃO. INDISPONIBILIDADE DE MEIOS.
    Enfim...leia você mesmo.


    “7.6 TRATAMENTO E CONTROLE DE SERVIÇO NÃO-CONFORME

    7.6.1 O tratamento do serviço não-conforme tem por objetivo impedir que este seja inadvertidamente fornecido ao aeronavegante.

    7.6.2 Desta forma, devem ser estabelecidas as responsabilidades, autoridades e a metodologia associada, incluindo atividades para:

    a) identificar o serviço;
    b) documentar o tratamento;
    c) segregar o serviço;
    d) analisar a não-conformidade e identificar suas causas; e
    e) decidir o destino a dar ao serviço não-conforme.

    7.6.3 As metodologias de controle de serviço não-conforme devem estar formalizadas em um procedimento documentado.

    7.6.4 QUANDO FOR NECESSÁRIA A ACEITAÇÃO E A LIBERAÇÃO DE UM SERVIÇO NÃO-CONFORME, TAL DECISÃO CABERÁ À AUTORIDADE COMPETENTE. Neste caso devem ser mantidos os registros das decisões, identificando o respectivo responsável.”


    OBS: Fica o alerta na maquiagem que foi feita entre o PPAA 2006/2007 e o PPAA 2008/2009 - CINDACTA I. No primeiro (GRAU DE SIGILO ' RESERVADO') tinhamos os salutares dados dos FATORES CONTRIBUINTES, em gráficos e dados tabulados para estudos e análises.

    Já no último, disfarçado de 'TRANSPARENTE' e disponibilizado com o GRAU DE SIGILO 'OSTENSIVO'...só texto explicativo e conceitual.

    Ficando, por derradeiro, com dois dos Príncipios da Filosofia SIPAER:

    6) Os Diretores são Os Principais Responsáveis Pelas Medidas de Segurança.

    Todos somos responsáveis pela prevenção de acidentes porem, e inerente à alta administração a responsabilidade da preservação dos recursos técnicos e operacionais da empresa, uma vez que o poder decisório emana de quem tem a capacidade de prover os recursos necessários para o desenvolvimento da atividade.

    Dessa forma, presume-se que nenhuma ação ou programa de prevenção de acidentes logrará êxito se não for suportado pela ação administrativa da tomada de decisão em prol da segurança. Por isso, as atividades de prevenção de acidentes proporcionam uma maior eficiência à ação de cada setor e a empresa de modo geral.

    7) Em Prevenção de Acidentes não há Segredo e nem Bandeira.

    As experiências e os ensinamentos obtidos através do desenvolvimento da prevenção de acidentes em qualquer parte do mundo estão disponíveis para quem deles necessitar uma vez que qualquer risco gerado na aviação tem características globais e suas conseqüências também podem se manifestar de forma global.

    Dessa forma, as experiências somadas podem ser aproveitadas de acordo com a realidade de cada operador, bastando para isso que a própria experiência seja considerada na sua aplicação.
    A troca de informações visa o bem comum e, por isso, não devem ser criados obstáculos ao seu desenvolvimento. É preciso considerar que o erro de um é sempre ensinamento para muitos.


    Com a palavra, sempre obedecendo a ‘HIERARQUIA’ e a ‘DISCIPLINA’:


    Antonio Marcio Ferreira CRESPO – Maj Av, Chefe da SIPACEA 1, CINDACTA 1;


    RAFAEL RODRIGUES FILHO – Brig Ar, Comandante do CINDACTA 1;


    RAMON BORGES CARDOSO – Ten Brig Ar, Diretor-Geral do DECEA.


    Nação Brasileira, VERGONHA e NOJO cobrem meu ser.

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  2. Sim caro Celso,

    O BURACO E EM CIMA, isto é bem verdade.

    Como por os tetos radar - lá, isto chama-se "cône de silêncio radar" (risos)

    Celso, exelente seu blog - que maravilha e bem interessante. Lindas as suas imagens dos aeroportos de São Paolo - valeu!

    Um grande abraço
    Chris

    PS porque tantas criticas e denúncias - mais sem fazer muitas propostas e/ou dar ideias como consertar os "problemas"?

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  3. Salve Chris!
    Suas palavras são sempre bem vindas e respeitadas. Divulgue o Blog. Como eu já lhe disse anteriormente, minha proposta é usar um vocabulário comum para levar um pouco de conhecimento aos leigos e dessa forma, quem sabe, mudar positivamente a opinião pública a respeito da atividade ATC.
    Obrigado

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  4. Chris, para consertar é só fazer o CONTRÁRIO.

    Ou seja, tratar a todos nós como Controladores de Tráfego Aéreo.

    Regulamentar a profissão.

    Respeitar os que atuam nos consoles.

    Não perseguir.

    Não rivalizar em relação aos militares (graduados).

    Não tratar os civis / militares como mão-de-obra barata em um sistema tão caro e que poderia ser mais produtivo.

    Não aplicar o revanchismo via regulamento militar.

    Ou...democráticamente...aguardando às suas sugestões, Chris.

    Respeitosamente, pois não a conheço, mas parabenizo-a.

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  5. Gostaria de saber a sua impressão. Grato.

    TCU inicia uma ampla auditoria para investigar segurança dos aeroportos e pontualidade dos voos. Análise contemplará os últimos 10 anos

    http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?datan=21/05/2009&page=mostra_notimpol#2

    O Tribunal de Contas da União (TCU) começou esta semana uma auditoria para levantar os prejuízos e as causas de dois dos principais problemas na aviação civil brasileira: a segurança dos aeroportos e os atrasos nos voos nacionais. O TCU pretende fazer um levantamento do que ocorreu nos últimos 10 anos no setor, repletos de transtornos causados à população. A investigação será feita em documentos do Comando da Aeronáutica, da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

    Também serão enviados auditores para checar in loco o cumprimento de horários em aeroportos de vários estados, uma técnica até então inédita dentro do tribunal.

    “Nas auditorias anteriores, centralizamos o trabalho só em uma questão: a atuação dos controladores de voos. Havia um motivo para isso, que era o transtorno vivido pelo setor aéreo até há pouco tempo”, explica Horácio Saboia Vieira, diretor da Terceira Secretaria de Controle Externo do TCU. Ele e outros cinco técnicos deverão apresentar, em até dois meses, um levantamento completo sobre os problemas que vive o sistema. “Destacamos uma equipe maior para executar o trabalho, justamente para termos um panorama completo da situação”, acrescenta. Os técnicos chegaram a fazer cursos sobre aviação somente para realizar esse trabalho.

    Na área de segurança, os auditores vão investigar se os parâmetros usados no Brasil obedecem os regulamentos internacionais. Os técnicos vão checar todos os relatórios existentes no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) sobre os incidentes ocorridos na última década, que incluem os dois maiores desastres da aviação civil nacional. Em setembro de 2006, um Boeing da Gol caiu em Mato Grosso depois de colidir com um jato Legacy, matando 154 pessoas. Em julho do ano seguinte, um Airbus da TAM perdeu o controle ao aterrissar no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e chocou-se contra uma armazém da própria companhia, deixando 199 vítimas.

    Planilhas

    Segundo Vieira, a auditoria pretende adotar práticas nunca usadas em outras investigações do setor aéreo, principalmente em relação aos atrasos de voos. “Precisamos descobrir por que os atrasos são frequentes e se os níveis são aceitáveis ou não. Depois, vamos sugerir medidas para que a demora não aconteça mais”, explica o diretor. Para isso, o TCU vai checar todas as planilhas de pousos e decolagens da Infraero e do Comando da Aeronáutica e fazer um comparativo em todo o período analisado.

    Os auditores pretendem realizar também suas próprias checagens. “Vamos colocar técnicos in loco nas duas pontas. Ou seja, um de onde o avião decola e outro onde ele vai pousar, para saber se saiu e chegou no horário certo”, diz Vieira. O TCU estuda também a possibilidade de usar passageiros como informantes, uma medida nunca posta em prática. Eles seriam encarregados de registrar as ocorrências e repassá-las aos técnicos. O documento final de inspeção deve ser apresentado ao plenário do TCU nos próximos dois meses.

    Fonte: Edson Luiz - Correio Braziliense – 21/05/09

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  6. Caro articulista gostaria de saber o seu pensar sobre a temática abaixo. (Parte I)

    Anda-e-vira, vemos e lemos embates na imprensa entre os entes que compõe o sistema. INFRAERO, COMAER e ANAC.

    Troca de acusações, imputações sem fundamentação, mormente da parte dos militares. Que agem como Viúvas do DAC. Querendo voltar a um tempo não-democrático onde representavam alguma coisa e tinham o status de MINISTÉRIO.

    Parece coisa orquestrada. Apressam o regresso dos quantitativos militares prestadores de serviço na ANAC.

    Minam a todo tempo a gestão civil (em especial nos últimos tempos, leia-se 'Solange Vieira' e por tabela, o que me espanta o CHEFE, O MINISTRO DA DEFESA, Nelson Jobim)

    Ou será que estamos errados na observação?

    Ou será que antes de cada ida aos veículos de comunicação consultam o CHEFE?

    Ou ELE, o CHEFE, é muito permissivo?

    Pode-se ler em vários sites ligados a militares da reserva (voz anacrônica da ativa), críticas abertas ao Comando Civil das Forças Armadas.

    Bem, quando um grupo de Controladores de Tráfego Aéreo trouxe um pouco de luz em meio a tanta sujeira (só sabe quem viveu e vive enlameado), tivemos várias reações. Comparações históricas da reunião de Jango com praças das forças armadas. ‘Golpe’. ‘Rebelião’. ‘Insurreição’. ‘Revolta de militares’. ‘Quebra dos pilares’.... e por aí vai.

    Por falar em pilares. Para tê-los precisamos de uma BASE. Que é o EXEMPLO. Exemplo este que vem pondo o ‘amor a F.A.B’, de forma incondicional e deturpada, ACIMA do AMOR AO BRASIL e as instituições democráticas. E acredite, respeitando a HIERARQUIA e a DISCIPLINA!!!!

    Demoramos a descobrir que o que está errado é a contextualização do Controle de Tráfego Aéreo. O meio impuro e limitador em que se encontra (viés técnico e dinâmico).

    A IMPRESSÃO QUE NOS PASSAM (VIÚVAS DO DAC) é que o saudosismo militarizado há de deixar “em sentido” (eternamente) o Controle de Tráfego Aéreo.

    Ao nosso humilde pensar faltam, HOMENS E MULHERES com firmeza de propósito em nosso país.

    E até entre nós, os ATCOS. Ressalto, sem infração ao ordenamento posto.

    THAT’S ALL FOLKS. READ BELOW (Part II) AND SHAME YOURSELF.

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  7. Parte II - segue

    Brigadeiro Nicácio ataca Anac – Correio Braziliense – 23/05/09

    http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?datan=23/05/2009&page=mostra_notimpol

    Rebatendo críticas, presidente da Infraero divulga carta afirmando que a crise aérea de 2007 deveu-se à inoperância da agência e por “erro ou omissão” de sua diretoria

    Leonel Rocha

    Em carta distribuída aos funcionários da empresa em todo o país, o presidente da Infraero, brigadeiro Cleonilson Nicácio, classificou de “inverídico” e “sem base técnica” o Relatório de Desempenho Regulatório 2008, elaborado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e divulgado em março passado. Com termos duros, o dirigente da estatal responsável pela gestão dos 67 aeroportos federais no país refuta as críticas feitas à empresa no documento. “É preocupante que um relatório oficial da agência reguladora apresente informações distorcidas, sem a necessária preocupação de demonstrar sua veracidade”, diz a carta.

    A assessoria da Infraero informou que o texto só foi distribuído na quarta-feira passada. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o secretário de Aviação Civil, brigadeiro Jorge Godinho, não receberam o comunicado. Até ontem à tarde, a diretoria da Anac também não conhecia a carta, divulgada com gráficos para contestar as conclusões do relatório da agência. Nicácio contesta as análises e conclusões da Anac sobre a crise aérea de 2007. “Afirmar que a infraestrutura aeroportuária foi responsável pela chamada crise aérea é distorcer a verdade dos fatos”, escreve.
    No texto, o brigadeiro devolve as críticas à infraestrutura aeroportuária feitas pela agência e diz que a crise aérea deveu-se mais à inoperância da Anac do que ao funcionamento dos aeroportos. “Observaram-se diversas falhas na atuação da Anac, sendo que muitos problemas ocorreram por erro ou omissão daquela agência”, rebate Nicácio. E prossegue: “Nenhum evento ocorrido ao longo da crise decorreu da insuficiência de infraestrutura, a não ser o acúmulo de passageiros nos aeroportos, em função do fechamento do espaço aéreo em mais de uma ocasião e do excesso de vendas de passagens”.


    Relação de problemas

    Em sua carta, o presidente da Infraero, brigadeiro Cleonilson Nicácio, relaciona os principais problemas que causaram o caos aéreo: o acidente do avião da Gol em setembro de 2006, os movimentos grevistas de controladores militares de tráfego, o excesso de venda de passagens aéreas no fim de 2006 e o acidente do avião da TAM, em julho de 2007, com quase 200 mortos.

    Detalhista, o brigadeiro esmiuça o relatório produzido pela Anac e aponta falta de provas para as conclusões da agência. “Utilizar expressões como ‘expansão insuficiente’, ‘desequilíbrio entre demanda e oferta’, ‘estrangulamento da infraestrutura’, ‘escassez de infraestrutura’, ‘aeroporto saturado’, atribuindo tais qualificações à rede de aeroportos brasileiros, sem apresentar provas da veracidade de tais assertivas, é totalmente inadequado”, escreve. Em clima de desabafo, ele afirma ainda que a conclusão da agência induz os leitores a acreditar na falência do sistema público de exploração de aeroportos.

    O brigadeiro estava em viagem ao Rio Grande do Sul ontem e não quis comentar a própria carta. Ele esteve no centro de uma crise política há duas semanas, quando conseguiu aprovar o novo estatuto da estatal, reduzindo de 100 para 12 o número de assessores de confiança que não sejam de carreira. A mudança provocou a demissão de parentes do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e do líder do partido na Câmara, Luiz Eduardo Alves (PMDB-RN). Nem a diretoria da Anac nem o ministro Jobim comentaram a carta do brigadeiro.

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  8. É pena que tenham inibido o ctrl+c, ctrl+v.

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