Não tenho um destinatário específico para esse assunto, mas de maneira geral pode levar entendimento àqueles que ainda não se deram conta do quanto estão expostos à injustiças, num país que ainda não se descobriu como Nação.O Bode ExpiatórioO verdadeiro bode expiatório era um animal apartado do rebanho e deixado só na natureza selvagem como parte das cerimônias hebraicas no dia da expiação*. A expressão começou a ser usada na Bíblia onde Deus disse a Moisés que seu irmão mais velho deveria sacrificar um bode para pagar os pecados povo de Israel. No Cristianismo, o bode expiatório é interpretado como uma prefiguração simbólica do auto-sacrifício de Jesus que chama a si os pecados da humanidade.(Expiação: Penitência ou cerimônia para abrandar a cólera divina. Sofrimento de pena ou castigo imposto a um animal para assumir os pecados e purificar pessoas.)
Estive pensando a respeito e cheguei a conclusão que não ganha muito aquele que hoje em dia cria um desses bichos. Descobri que o peso da responsabilidade imputada a um "caprino" só acelera o processo que facilita rastreá-lo. Quanto mais o responsabilizam, quanto mais peso colocam sobre suas costas, tanto mais ele produz evidências que desvendam a verdade, que o inocentam. Um bode expiatório não fala, porque assim como diz o ditado, “o bom cabrito não berra”, mas deixa pelo caminho as marcas inconfundíveis de sua trajetória. Não se enganem aqueles que associam a estória de João e Maria e a trilha de miolo de pão apagada pelos passarinhos. A diferença é que esse produto, que não passa de um adubo orgânico, com o passar do tempo se dissolve no solo e fertiliza o caminho percorrido, por onde um dia vicejará a verdade e a justiça.
Força bodinho, força!
Coluna: O buraco é mais em cima.
Com: Aeronaldo Labor
aeronaldo.labor@bol.com.br
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