Infraero cancela aviso de voo sonoro em aeroportosEmpresa diz que objetivo é evitar poluição sonora nos saguões. Passageiros devem prestar atenção nos painéis eletrônicos. Desde a noite de quinta-feira (2), o silêncio impera nos aeroportos brasileiros. Lembra aquela voz que alertava os passageiros para a hora do embarque e do desembarque? Não tem mais. O serviço foi cancelado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
Quem estiver na área do saguão do aeroporto fazendo compras, lanchando ou circulando antes do embarque tem de ficar ainda mais atento para não perder o voo. O sistema de som da Infraero não anuncia mais os horários de chegadas e partidas dos aviões, nem faz as chamadas para os embarques.
A empresa diz que cancelou o serviço de chamadas para evitar a poluição sonora nos saguões dos terminais aéreos, já que o número de voos aumentou bastante nos últimos anos. Agora, só quando estiver na sala de embarque o passageiro contará com a mensagem sonora dada pela empresa aérea alertando para o horário do voo.
A Infraero recomenda: quem estiver no saguão não pode descuidar da leitura dos painéis eletrônicos que informam a posição dos voos. Mas o que acontece com os passageiros que têm deficiência visual? “A empresa aérea tem essa responsabilidade de conduzir o passageiro especial ou aquele passageiro que necessite de um apoio”, afirmou o gerente regional da Infraero, Nilton Souza.Fonte: G1, com informações do Bom Dia Brasil (02abr09)
Silêncio é? Então escuta essa:
Estávamos aguardando numa fila imensa do check in de uma determinada empresa aérea em Congonhas, quando uma funcionária, em gritos quase histéricos, tentava a viva voz reunir os passageiros do voo para Curitiba, que estava para fechar. Cheguei a pensar que fosse uma desinteligência de algum passageiro com surto da síndrome aeroportuária, mas não era. Seria aceitável se essa situação fosse uma exceção, mas logo em seguida, volta a coitada aos berros chamando passageiros do voo para Belo Horizonte, e para Brasília, e para o Rio de Janeiro, e para... Enquanto a fila encolhia, sua voz gradativamente esmaecia num tom já rouco e ofegante. Naquele instante fiquei em dúvida se deveria ou não lamentar a ausência das chamadas “Dim Dom” que glamurosamente ecoaram no saguão de Congonhas em seus 64 anos de existência. “Dim Dom – Flight six four zero to Rio de Janeiro, now boarding gate four”.
Quanto mais tentamos inovar, mais nos surpreendemos com a ordem natural das coisas que nos cercam.
Se a moda pega...
Estávamos aguardando numa fila imensa do check in de uma determinada empresa aérea em Congonhas, quando uma funcionária, em gritos quase histéricos, tentava a viva voz reunir os passageiros do voo para Curitiba, que estava para fechar. Cheguei a pensar que fosse uma desinteligência de algum passageiro com surto da síndrome aeroportuária, mas não era. Seria aceitável se essa situação fosse uma exceção, mas logo em seguida, volta a coitada aos berros chamando passageiros do voo para Belo Horizonte, e para Brasília, e para o Rio de Janeiro, e para... Enquanto a fila encolhia, sua voz gradativamente esmaecia num tom já rouco e ofegante. Naquele instante fiquei em dúvida se deveria ou não lamentar a ausência das chamadas “Dim Dom” que glamurosamente ecoaram no saguão de Congonhas em seus 64 anos de existência. “Dim Dom – Flight six four zero to Rio de Janeiro, now boarding gate four”.
Quanto mais tentamos inovar, mais nos surpreendemos com a ordem natural das coisas que nos cercam.
Se a moda pega...
Celso BigDog
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