Ah! quantos caminhos no céu eu vi.
Quantas retas transformei em curvas.
Guiando-te em meio a nuvens turvas,
por entre morros que não conheci.
Ah! quantas noites passei em claro,
a desenhar para ti essas rotas,
cuja importância por certo nem notas.
Nem imaginas o quanto me é caro.
Ah! quantos dias deixei a família
por máquinas de simular,
distante dos filhos, do lar,
para dar-te uma rota, uma trilha.
Ah! e quantas vezes tu me foste rude,
mas eu entendo essa tua maneira,
pois um dia, na tua cegueira
tentei ser teus olhos e não pude.
Quantas retas transformei em curvas.
Guiando-te em meio a nuvens turvas,
por entre morros que não conheci.
Ah! quantas noites passei em claro,
a desenhar para ti essas rotas,
cuja importância por certo nem notas.
Nem imaginas o quanto me é caro.
Ah! quantos dias deixei a família
por máquinas de simular,
distante dos filhos, do lar,
para dar-te uma rota, uma trilha.
Ah! e quantas vezes tu me foste rude,
mas eu entendo essa tua maneira,
pois um dia, na tua cegueira
tentei ser teus olhos e não pude.
Essa é uma dolorosa homenagem deste velho controlador de tráfego aéreo ao amigo e aluno Décio Chaves, comandante do GLO 1907, em memória aos bons tempos de Transbrasil. Sei que Décio e Stefanini estarão juntos sempre que um arco-íris pintar e alegrar o céu cinzento.
Celso Big Dog
Pelo menos podemos ficar tranquilos, afinal o que ocorreu foi apenas uma fatalidade.
ResponderExcluirE haja chocolate!!!!