A aviação civil brasileira precisa alçar voos mais longos, mas enfrenta um ambiente que a restringe a desajeitados e curtos voos de galinhas. Os chamados gargalos são apontados entre os segmentos como naquela brincadeira popular que diz que o responsável pelo mau cheiro “está com a mão amarela”. Vez por outra alguém é noticiado, pois, se descuida e olha para a palma de sua mão para conferir.
O fato é que de qualquer forma nosso gigante País que parece não acordar nunca para saborear sua vez de crescer, permanece deitado em seu berço esplêndido onde apesar de macio como um ninho, não permite que o progresso promova as transformações de infraestrutura que a situação exige, não só de aeroportos como também dos acessos a eles.
O fato é que de qualquer forma nosso gigante País que parece não acordar nunca para saborear sua vez de crescer, permanece deitado em seu berço esplêndido onde apesar de macio como um ninho, não permite que o progresso promova as transformações de infraestrutura que a situação exige, não só de aeroportos como também dos acessos a eles.
As empresas detentoras da maior fatia do mercado nacional deveriam criar suas rotas em dois troncos Norte/Sul, paralelos, com oficinas de manutenção em todos os portos, enquanto as regionais alinhavam as cidades intermediárias dessas regiões. Sendo assim, um avião da empresa Xis não compromete a malha em São Paulo quando ficar retida em Petrolina, por exemplo. Isso se justifica também porque hoje em dia a aviação civil no Brasil não se restringe à linha Boeing, graças à audácia e arrojo do polêmico empresário Rolim Amaro quando trouxe a linha Focker para operá-la sem qualquer cooperação técnica das demais. Empresas regionais diversificam suas frotas entre ATR/FK28 e EMB19X. Se uma conexão do voo de Santarém para Belém atrasar, não compromete o tronco principal e os passageiros são acomodados num próximo voo congênere.
Para o caso de Congonhas, Santos Dumont, Pampulha, Curitiba e Brasília, a adoção dos princípios do VDC - Voo Direto ao Centro, que permitem menor tempo de ocupação de solo e das salas de embarque. Se o passageiro desejar fazer conexões por conta própria, terá que fazer novo checkin e novo despacho de bagagem. Seria interessante também se pensar em modificar os equipamentos para esses VDC restringindo-os a quadrimotores turbo-hélice, contribuindo com a segurança sobre zonas populosas e com a diminuição do ruído no entorno aeroportuário. É fácil assim.
Essa questão de gargalo que se define tecnicamente como "Demanda X Capacidade" tem dado muita dor de cabeça aos passageiros, mas acreditem, tem dado dores muito mais complexas nos empreendedores que ainda não tiveram coragem de mudar certos princípios de operação que não produzem insegurança ao tráfego aéreo, pelo contrário, elimina os odiáveis hubs na ineficiente terminal São Paulo.
Para o caso de Congonhas, Santos Dumont, Pampulha, Curitiba e Brasília, a adoção dos princípios do VDC - Voo Direto ao Centro, que permitem menor tempo de ocupação de solo e das salas de embarque. Se o passageiro desejar fazer conexões por conta própria, terá que fazer novo checkin e novo despacho de bagagem. Seria interessante também se pensar em modificar os equipamentos para esses VDC restringindo-os a quadrimotores turbo-hélice, contribuindo com a segurança sobre zonas populosas e com a diminuição do ruído no entorno aeroportuário. É fácil assim.
Essa questão de gargalo que se define tecnicamente como "Demanda X Capacidade" tem dado muita dor de cabeça aos passageiros, mas acreditem, tem dado dores muito mais complexas nos empreendedores que ainda não tiveram coragem de mudar certos princípios de operação que não produzem insegurança ao tráfego aéreo, pelo contrário, elimina os odiáveis hubs na ineficiente terminal São Paulo.
Celso BigDog
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