Depois de ter adquirido uma torradeira elétrica importada numa liquidação, Fabiana, uma dona de casa comum, descobriu que o plug do equipamento era incompatível com as tomadas de energia de sua casa. Diante da blindagem do cabo de força, que não permitia remendos, viu-se obrigada a trocar as tomadas da cozinha e da copa para que se pudesse ligar. Agora sim, pensou ela satisfeita, e, logo após posicionar as duas fatias de pão de forma na torradeira percebeu a fumacinha que se lançava para fora das gretas daquela maravilha tecnológica... Olha só! Já está torrando! Que maravilha! Veja só a fumacinha! Fumacinha preta... Preta? Ai meu Deus do céu, a resistência era 110 v!
Certamente está achando essa historinha ridícula, mas esses eventos ocorrem até mesmo em grandes organizações, ou quem sabe, o mais correto seria dizer, em grandes desorganizações. Não se trata somente de aceitar ou não um relatório altamente técnico, mas sim de se desprezar o trabalho sério e abnegado daqueles que o elaboraram. E na verdade, o que se sabe sobre o guerreiro francês? Ninguém sabe. Ele nunca combateu. Até o momento não passa de um falastrão.
E o que acharia se soubesse que os helicópteros russos MI-35, adquiridos recentemente pela FAB, não estão podendo voar porque os capacetes americanos usados pelos brasileiros são incompatíveis com seus aviônicos? Não me surpreenderia se a aquisição de capacetes russos estiver orçada com preços parelhos aos da aquisição dos helicópteros.
Bem de qualquer forma, a protagonista da estória, dona Fabiana, ao ter que desistir do pão americano, declarou sem constrangimentos, que lá no fundo, sua preferência sempre foi pelo francês.
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2010/04/07/forca+aerea+deve+recomendar+cacas+franceses+ao+presidente+lula+9451466.html
Problemas no recebimento dos helicópteros AH-2 (Mi-35) Sabre
http://cavok.com.br/blog/?p=7605
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