Quer falar, defender seus pontos de vista a qualquer custo, ser ouvido e acreditado? Primeiramente identifique-se! Depois esgote todos os meios internos para comunicar as desconformidades, degrau a degrau, até que se chegue ao topo. Não ficou satisfeito? Repita a operação acrescentando novos pontos de vista para o mesmo problema. É comum sermos incompreendidos, pois a correspondência do interlocutor no meio militar nem sempre é experta. Lembre-se que os postos de comando e gerência são definidos pela hierarquia. O “denuncismo” sem provas se alinha àquela política que não nos levará a lugar algum. A velha “cara quadriculada e voz de pato” não tem e nunca terá fé pública.
As comunicações devem ter um caráter formal. Dê uma lida no chamado “SAC 0800 (Serviço de Atendimento ao Controlador)” ICA 800-1 Gestão da Qualidade no SISCEAB . Lembro-me de um velho suboficial na década de 70 que emitindo seus relatórios protocolados à chefia, sabiamente arrematava: “- problema transferido, problema resolvido”. Lembre-se: papo de briefing, conversas no cafezinho, fofocas nos corredores, desabafos nos churrascos, não produzem efeito, pois, "palavras o vento leva"!
Assisti recentemente uma entrevista do brigadeiro Nicácio, a quem declaro minha grande admiração, ex-presidente da INFRAERO e franco favorito na escalada da sucessão ao Comando da Aeronáutica, que me chamou a atenção.
Perguntado pelo repórter: - “o que foi preciso para se promover transformações tão profundas na INFRAERO, coragem?” – ao que ele responde serenamente: - “Convicção!”
Um homem quando trabalha com convicção no que faz, não precisa arranjar argumentos para exercer a liderança.
Celso BigDog
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