sábado, 18 de julho de 2009

A galinha dos ovos de ouro


O dinheiro arrecadado com as onze tarifas hoje incidentes no custo das passagens aéreas é distribuído entre a Infraero, que administra os aeroportos, o Comando da Aeronáutica, que recebe recursos para o Fundo Aeronáutico e Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), a Secretaria de Finanças da Aeronáutica e o Tesouro Nacional. Somente este ano, até maio, o faturamento com tarifas aeroportuárias e de navegação aérea somou R$ 1,432 bilhão.
16/07 - 13:02 - Agência Estado

Com a atual facilidade e acessibilidade à informação, mais dia ou menos dia tudo aquilo que você não entende dentro desse assunto aeronáutico, começa fazer sentido. Ainda que paire uma sombra de dúvida entre as questões “segurança nacional e interesse econômico”, não há como não formar opinião a respeito.
Não é preciso pesquisar muito para saber que “segurança” é uma coisa cara, que apesar da indiscutível necessidade e o brilhante desempenho de nossa Força Aérea, podemos compará-la a um poço sem fundo, onde o dinheiro transita numa via de mão única. Compra de aviões, suprimentos de manutenção, folha de pagamento, formação de profissionais e treinamento no exterior, combustível etc... Isso realmente consome muito dinheiro. Contudo, temos que admitir que a defesa da soberania não tem preço. Mas, uma coisa é uma coisa e outra coisa são duas coisas. Dentro dessa complexa família que trabalha para um patrão governamental, há um primo rico, empreendedor, capaz de multiplicar o dinheiro que recebe para prestar segurança e ainda custear certas necessidades dos parentes que estariam além de suas posses.
Toda vez que o primo fala em mudar-se para outra casa, onde pretende morar sozinho e constituir sua própria família, há uma gritaria geral – “Como vamos sobreviver sem nossa Galinha dos Ovos de Ouro”? - Argumentam...
Era só o que faltava! Agora que o patrão começa a crescer os olhos na prosperidade de seu funcionário, quer mudar a regra do jogo. Êpa! Espera um pouco. Vejam só! Ocorreu-me uma dúvida: “Será que a família ainda vai querer esse primo morando em casa, caso o patrão o despoje das suas fontes de renda?”
Agência Estado
Celso BigDog

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