sábado, 5 de janeiro de 2013

A tecnologia aeronáutica aproximando o erro eventual do controle de tráfego aéreo da precisão de um acidente aéreo.


19/04/09 13:14
Antigamente o erro eventual do controlador era amainado pelos erros e oscilações das marcações magnéticas, e, pelos erros de calibragem e aferição presentes nas cápsulas aneróides dos altímetros das velhas aeronaves.

A automatização da aviônica nas aeronaves modernas, e nos auxílios à navegação com dados satelitais, tornou as rotas, as altitudes e os pontos de notificação compulsórios muito mais precisos. As oscilações das marcações magnéticas outrora recebidas analogamente dos velhos VOR, DME, NDB e broadcastings, que guiaram as velhas águias pelo espaço aéreo, deram lugar às sensíveis marcações digitais de inquestionável precisão. Diante dessa modernidade não podemos afirmar que houve um aumento da segurança aérea. O que houve, com certeza, foi a confiabilidade do exato posicionamento de um objeto no espaço tridimensional.

Presenciei muitas situações que contrariaram a Lei de Newton onde “dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo”, mas uma delas marcou minha carreira. Em 1976, nos momentos derradeiros do extinto “Centro São Paulo”, durante meu estágio operacional, pude presenciar um fato que jamais esquecerei. Duas aeronaves a jato, uma da Aerolíneas Argentinas e uma da Cruzeiro do Sul, reportaram a mesma posição, no mesmo nível ao mesmo tempo. Naquela época, sem auxílio de RADAR, o controlador, Suboficial Izaguirre, estupefato com a situação, perguntou se as aeronaves se avistavam, e a resposta, que demorou uma eternidade para chegar foi a mesma, tanto em português quanto em espanhol: “NEGATIVO”. Foram segundos de intensa agonia até que pudessem ser separadas corretamente. Se isso acontecesse hoje, os pilotos só teriam tempo de reportar suas posições se tivessem equipados e operando com o TCAS, caso contrário a lei da impenetrabilidade estaria mais uma vez estampada nos matutinos de todo o mundo.

O trinômio “O HOMEM, O MEIO, A MÁQUINA” está carente de revisão. O meio, traduzido pelo redesenho do espaço aéreo, pela modernização dos aeroportos, das torres de controle e das salas de RADAR. A máquina foi reeditada em aeronaves que voam sozinhas, em radares multicoloridos e equipamentos de rampa e abastecimento ultra-eficientes. O homem, bem, esse ainda é o mesmo, assim como era o Suboficial Izaguirre, e continua estupefato diante de coisas inexplicáveis causadas pela natureza humana e suas limitações.

Acho graça quando as autoridades aeronáuticas mundiais, após atingirem a perfeição do posicionamento global das aeronaves no espaço, não sabem o que fazer com as características humanas e repensando os resultados até agora obtidos, decidem incluir de volta o velho erro de marcação às rotas ao instituírem o “OFFSET Procedure”. Diante disso o que poderia eu pedir, senão: - “Volta amigo Izaguirre!”
Celso BigDog



http://glo.bo/WqvF8M
04/01/2013 11h50 - Atualizado em 04/01/2013 11h55
Brasil fecha 2012 com novo recorde de acidentes aéreos, aponta Cenipa
Número preliminar mostra 168 casos no ano passado, contra 159 em 2011.
Acidentes com mortes crescem; 2013 terá redução, acredita oficial da FAB.

6 comentários:

  1. Essa foto me deu arrepio, mas gostei da abordagem do assunto. Não havia pensado nisso. Parabéns. Que tal falar sobre RVSM...

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    1. Oportunamente abordarei o assunto que é muito complexo quando a questão é segurança. Tinha intenção de relacionar o fato da redução da separação vertical com a capacidade e tempo de reação do controlador ou do piloto, mas... acabam de colocar minhas considerações por terra quando estão propondo separação de 3 NM na TMA e 5NM em rota???? Preciso rever meus conceitos de segurança no espaço aéreo, ou jogar tudo pro alto e relaxar.

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  2. (Wobe-Mugos) contained 100 mg of papain, 40 mg of trypsin, and 40 mg of chymotrypsin per tablet.

    Proteolytic enzymes beneficial for multiple myeloma
    Two hundred sixty-five patients with multiple myeloma stages I-III were treated with standard chemotherapy. One hundred sixty-six of these patients also received oral enzymes for more than six months, while 99 patients either did not receive enzymes or received them for less than six months (control group). Treatment allocation was not randomized, but was assigned on the basis of the availability of the enzymes on the first day of chemotherapy. The enteric-coated enzyme preparation (Wobe-Mugos) contained 100 mg of papain, 40 mg of trypsin, and 40 mg of chymotrypsin per tablet. The dose was 2 tablets 3 times per day for 1 year, starting on the first day of chemotherapy; in most cases the dose was reduced to 1 tablet 3 times per day after the first year, and was continued indefinitely. The proportion of patients achieving complete remission, partial remission, or stable disease was significantly higher in the enzyme group than in the control group (97.6%
    vs. 69.7%; p = 0.001). In stage III patients, the proportion of nonresponders was 3.7% in the enzyme group and 38.9% in the control group (p < 0.001). The median survival time in stage III patients was 47 months in the control group and 83 months in the enzyme group (77% increase; p < 0.002), corresponding to a 3-year increase in survival time. The observation period was not long enough to estimate the survival times for patients in stages I and II.

    Comment: Proteolytic enzymes have been used for many years in the treatment of various types of cancer, but there is only a small amount of published research supporting its use. The present study has a potential flaw, in that patients who discontinued enzyme treatment (perhaps because they were too sick to continue) were counted as not having received the treatment. In addition, the non-random selection of patients may have biased the results. Nevertheless, the outcome was markedly better in the enzyme group than in the control group, suggesting that enzyme treatment increases the response rate and prolongs survival in patients with multiple myeloma. Although the mechanism of action is not known, it has been suggested that proteolytic enzymes help break through a protective coating produced by cancer cells, thereby giving the immune system a better chance to attack the tumor cells.

    Sakalova A, et al. Retrolective cohort study of an additive therapy with an oral enzyme preparation in patients with multiple myeloma. Cancer Chemother Pharmacol 2001;47(Suppl):S38-S44.

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  3. Espero que seu médico tenha imaginação.

    http://www.cancernetwork.com/conference-reports/ash2012/content/article/10165/2118934

    Metformin:

    People on one of the email lists have recently discussed metformin, a prescription drug used to treat diabetes. Some have reported that their myeloma stabilized after starting metformin, and some early laboratory studies have suggested that metformin isn't at all nice to myeloma cells. Even Dr. Durie has mentioned it. Metformin affects blood sugar in a rather specific way, and myeloma cells gobble up blood sugar like drunken sailors, so there is some possibility of an actual mechanism here. I discussed this a little with doctor LH, and we didn't get far with it, but you might try googling "myeloma metformin" and see what pops up. It's WAY too early to use metformin for myeloma, but stay tuned, who knows. It could end up as the kind of drug that's used in combination to enhance the effect of the big hitters.

    http://myelomahope.blogspot.com.br/2012/12/70-marathons-50-states.html

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  4. Obrigado meu amigo.
    Vou pesquisar mais a respeito e saber a opinião de meus médicos. Esse assunto é novo para mim. Mais uma vez obrigado. Celso.

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  5. É aqui mesmo: FELIZ ANIVERSARIO AMIGO!!!!! SALVE 1 DE MARÇO DE 2013.MAIS UM ANO DE VIDA!!!!! CHUVA DE BENÇÃOS!!!!!

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