sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

O nome do jogo!


O Mico: “... aeroportos médios e pequenos ...
Em discurso, durante uma rápida solenidade de transmissão de cargo ao presidente interino da estatal, tenente-brigadeiro do ar, Cleonilson Nicácio Silva, Gaudenzi afirmou que a privatização isolada de aeroportos vai afetar o equilíbrio que permite à Infraero manter os aeroportos médios e pequenos em locais pobres e isolados do Brasil. (Leia mais)
Não se pode dizer que a questão da privatização dos aeroportos brasileiros não seja um jogo de cartas marcadas. Primeiramente porque os indicadores de produtividade, arrecadação e perspectivas futuras são claros. Mas o que mais me intriga nessa história é saber como as forças políticas se comportarão após a privatização. Será que o Governo Federal irá eximir-se de interferir nos destinos de cada aeroporto? Os incentivos federais não serão, de forma alguma, direcionados com fins eleitoreiros, privilegiando “quem for da família”? Acho difícil. Se hoje, por exemplo, a Azul já é apontada por receber alguns benefícios operacionais no Aeroporto Santos Dumont, e ainda estamos gerindo a coisa na esfera pública, imaginem no futuro, quando tudo estiver sendo gerido na privada.
Quero ver quem vai segurar o macaco peludo, subindo em sua cabeça, despenteando o seu cabelo, segurando em suas orelhas e enrolando o rabo no seu pescoço.

Conheça o movimento dos 67 aeroportos brasileiros administrados pela INFRAERO.

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