segunda-feira, 26 de março de 2012

Engavetamento provocou prejuízo incalculável à Aviação Civil Brasileira.

Depois que o maior engavetamento de projetos para a evolução da aviação civil colocou o transporte aéreo brasileiro em xeque, já podemos ter uma ideia do que esperar nesta década. Engavetados e empoeirados, amarelados e roídos por grilos, esses planos demonstram uma clara intenção de responsabilizar governos anteriores pela herança maldita, incompetente e laica deixadas ao País. Ah esses grileiros!
Agora o Governo Federal não quer colocar os ovos , digo, os aeroportos na mesma cesta. Isso porque em caso de dificuldades no setor, os óbices serão pontuais, espalhados pelo universo aeroportuário e não generalizados, como já tivemos. Mas convenhamos, essa não é uma boa hora para isso. A pressa de produzir as correções em curto espaço de tempo pode resultar em uma imensa omelete aeronáutica.
Aeroportos brasileiros terão administrações heterogêneas, civis e militares, públicas e privadas, nacionais e estrangeiras, sob concessão, ou outras modalidades que só a criatividade tupiniquim é capaz de gerar. Assim, quando algo der errado, como são interligados por demandas de voos, decolagens e pousos, idas e vindas, ficará quase impossível identificar que ponto, porto, base, empresa, explorador, concessionária, ou posseiro, entre outros, que disparou o caos. Chega dessa história de sempre apontar o serviço público como único vilão. Diversificando, certamente voltaremos ao tempo em que o responsável pelo feito sempre estaria com as mãos amarelas. Será?
E a propósito, hoje, 17 de setembro de 2011, houve mais um acidente com aeronave de pequeno porte em Cotia-SP.
http://br.noticias.yahoo.com/aeronave-pequeno-porte-cai-cotia-grande-sp-171600330.html

Jamais haverá ano novo se continuarmos a copiar os erros dos anos velhos. (Camões)


Celso BigDog

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