sábado, 17 de julho de 2010

À caça de novos gestores para o transporte aéreo brasileiro.

Assim como já estamos em atraso com as providências para promover a Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016, estamos também atrasados na escolha das novas vítimas, digo, dos novos gestores que promoverão a modernização do transporte aéreo brasileiro. Independente de quem ganhe a eleição presidencial, quem assumirá cada um dos três principais órgãos da Aviação Civil? Quem vai dar conta de, a tempo de assistir o pontapé inicial, gerenciar esse crescimento repentino e fazer essa aviação voar de maneira eficiente e segura? De reformular a regulação capenga que ainda não nos convenceu de sua eficácia? Quem? Por certo já deveriam estar se dirigindo ao embarque nessa canoa furada com uma caneca e uma colher de pau nas mãos. Com a caneca se busca esgotar a água que brota do casco sem parar, enquanto se rema freneticamente com a colher de pau tentando vencer a correnteza.
No meio militar, diante de situação semelhante, já vi um tenente, que ao ser convidado para uma "nobre" missão desse tipo, perguntar: “-Mas o que foi que eu fiz coronel”?

Mais importante do que analisar a retórica presidencial que nos leva a pensar sobre a imbecilidade do atual governo, é ter a certeza de que sobre os próximos escolhidos, que estarão assumindo em janeiro de 2011, não pairem dúvidas quanto à capacidade técnica e habilidade em debelar crises.
O fato é que, conforme lembrou esta semana o secretário geral da FIFA, "Temos de construir alguns estádios, estradas e aeroportos, além de colocar um novo sistema de comunicação e melhorar muito a condição de hospedagem". Só isso!
Celso BigDog

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