Depois de uma contenda que nos lembra histórias entre Tupiniquins e Tupinambás, onde um sempre acaba comendo o outro, a Rosa dos Ventos da anciã VARIG ainda risca os céus brasileiros, mas arrastada e subjugada, e exibida como um escalpo nas mãos da GOL. Alguns pontos cardeais da estrela se perderam na estilização dos desígnios reservados a ela pelo clã dos Constantino, e o tom alaranjado não deixa qualquer sombra de dúvida sobre quem manda agora.
Que sorte teve a PANAIR do Brasil, de ver-se vingada pelas mesmas desculpas esfarrapadas que a liquidaram e espoliaram suas linhas no passado em prol dessa mesma VARIG;
Que sorte teve a Cruzeiro do Sul de ver-se vingada. Pelo vexame de ter sua frota propositalmente deteriorada, enquanto sua dominadora VARIG brilhava em mimos, numa clara intenção de extermínio da marca Cruzeiro;
Que sorte teve a Transbrasil. Apesar de ter sido devorada pela GOL, de não ser obrigada a ver um arco-íris monocromático, em tons alaranjados a pintar o céu.
Que sorte teve a VASP. Sucumbiu mas não se permitiu ser rebocada com o nome de São Paulo como se fosse propaganda aérea a sobrevoar as praias.
Se eu fosse um ex-piloto da Panair, da Cruzeiro, da Transbrasil ou da VASP, tiraria do armário aquele velho uniforme que com certeza teria guardado com carinho,para escová-lo, e vesti-lo em homenagem aos velhos e saudosos tempos.
Que triste fim VARIG. VARIG. VARIG
Que sorte teve a PANAIR do Brasil, de ver-se vingada pelas mesmas desculpas esfarrapadas que a liquidaram e espoliaram suas linhas no passado em prol dessa mesma VARIG;
Que sorte teve a Cruzeiro do Sul de ver-se vingada. Pelo vexame de ter sua frota propositalmente deteriorada, enquanto sua dominadora VARIG brilhava em mimos, numa clara intenção de extermínio da marca Cruzeiro;
Que sorte teve a Transbrasil. Apesar de ter sido devorada pela GOL, de não ser obrigada a ver um arco-íris monocromático, em tons alaranjados a pintar o céu.
Que sorte teve a VASP. Sucumbiu mas não se permitiu ser rebocada com o nome de São Paulo como se fosse propaganda aérea a sobrevoar as praias.
Se eu fosse um ex-piloto da Panair, da Cruzeiro, da Transbrasil ou da VASP, tiraria do armário aquele velho uniforme que com certeza teria guardado com carinho,para escová-lo, e vesti-lo em homenagem aos velhos e saudosos tempos.
Que triste fim VARIG. VARIG. VARIG
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