Ultimamente as autoridades do meio aeronáutico brasileiro têm se empenhado em gastar o dinheiro do PAC – Plano Anti-Caos, na “Operação Tapa-buracos” do setor aéreo. Nota-se que tapumes estão sendo colocados para isolar o usuário do transporte aéreo da estrutura aeroportuária carcomida pelos cupins da incompetência administrativa. Negociam os aeroportos brasileiros como o "Jogo do Mico", aquela carta indesejável que ninguém quer estar com ela no final. Ainda assim, pode-se notar que um ou outro jornalista se arrisca a apostar que a normalidade foi atingida.
Incrédulo a milagres dessa natureza, pergunto: “Quem me garante que”:
- os atrasos, as aglomerações de passageiros nos aeroportos não foram diluídas pelos aeroportos de todo o país, dando a falsa sensação de normalidade?
- os desvios de rotas, por caminhos mais longos, que eliminaram a incômoda sensação de permanência das aeronaves em órbita não tenham aumentado brutalmente o consumo de combustível das empresas aéreas, se anteriormente a penalização só se aplicava quando necessária a algumas aeronaves, e hoje se aplica a todas?
- as tripulações não continuam a se arrebentar em jornadas prolongadas tendo como desculpa o uso regulamentar da “imperiosa necessidade”?
- a capacidade aeroportuária de absorver o volume de tráfego foi resolvida se esse gargalo sempre foi creditado injustamente ao controlador e não à Infraero?
- as empresas aéreas não continuam a se utilizar do expediente de transferir panes de aeronave para aeronave até que a peça defeituosa chegue voando à base de manutenção para troca definitiva, sob a desculpa esfarrapada “trocado wing anti-ice esquerda do PP-PPP com a direita do PP-QQQ para pesquisa de pane”?
Eu só tenho certeza que a pressão militar sobre os controladores os impede de dizer que “tudo está como dantes no quartel de Abrantes”. Nada mudou para melhor. O que há de novo é um número maior de controladores recém-formados que sequer sabe atender ao telefone, e um ou outro jornalista adulador de ministro, a publicar: “- Parabéns Ministro, minha viagem no carnaval foi uma maravilha”!
Quando se fala em problemas no transporte aéreo “o buraco é mais em cima!” Os controladores continuam investindo tudo o que possuem num PAC - Plano Anti-Colisão, enquanto aguardam ansiosos por outro PAC - Plano de Atividade Civil, mas são massacrados pela Aeronáutica no único PAC que vingou até agora: o Plano Anti-Controlador.
Incrédulo a milagres dessa natureza, pergunto: “Quem me garante que”:
- os atrasos, as aglomerações de passageiros nos aeroportos não foram diluídas pelos aeroportos de todo o país, dando a falsa sensação de normalidade?
- os desvios de rotas, por caminhos mais longos, que eliminaram a incômoda sensação de permanência das aeronaves em órbita não tenham aumentado brutalmente o consumo de combustível das empresas aéreas, se anteriormente a penalização só se aplicava quando necessária a algumas aeronaves, e hoje se aplica a todas?
- as tripulações não continuam a se arrebentar em jornadas prolongadas tendo como desculpa o uso regulamentar da “imperiosa necessidade”?
- a capacidade aeroportuária de absorver o volume de tráfego foi resolvida se esse gargalo sempre foi creditado injustamente ao controlador e não à Infraero?
- as empresas aéreas não continuam a se utilizar do expediente de transferir panes de aeronave para aeronave até que a peça defeituosa chegue voando à base de manutenção para troca definitiva, sob a desculpa esfarrapada “trocado wing anti-ice esquerda do PP-PPP com a direita do PP-QQQ para pesquisa de pane”?
Eu só tenho certeza que a pressão militar sobre os controladores os impede de dizer que “tudo está como dantes no quartel de Abrantes”. Nada mudou para melhor. O que há de novo é um número maior de controladores recém-formados que sequer sabe atender ao telefone, e um ou outro jornalista adulador de ministro, a publicar: “- Parabéns Ministro, minha viagem no carnaval foi uma maravilha”!
Quando se fala em problemas no transporte aéreo “o buraco é mais em cima!” Os controladores continuam investindo tudo o que possuem num PAC - Plano Anti-Colisão, enquanto aguardam ansiosos por outro PAC - Plano de Atividade Civil, mas são massacrados pela Aeronáutica no único PAC que vingou até agora: o Plano Anti-Controlador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário. Obrigado!