domingo, 26 de agosto de 2012

ATC Brasileiro - A evolução de uma paixão.

Publicado em: 20/04/12 22:05

Caro Leitor,
O editor deste blog estará afastado por algum tempo para realização de um Check “C”. Haverá drenagem no sistema hidráulico para troca do skydrol. É provável que esteja liberado pela manutenção a tempo de participar da festa do "Dia do Controlador de Tráfego Aéreo" no Kart Center de São José dos Campos em 20 de outubro.
Enquanto isso fique com as imagens que mostram o ATC brasileiro de ontem e de hoje.
Até breve!

CelsoBigDog

Vai ter o PAD - Plano de Aceleração da Desmilitarização?

Publicado em: 26/03/12 15:20

Tenho me perguntado quanto tempo seria necessário para se reformular o controle de tráfego aéreo brasileiro. Já tivemos, em menor escala, algo parecido. Entre o período mesozoico e o pré-infraero as negociações entre a DEPV e a TASA precipitaram-se como um meteorito. Em meio à névoa da incerteza alguns poucos voluntários (saudade do Sr. Noronha) se arriscaram a tirar a farda partindo para uma nova vida profissional. Foi fácil para ambos os lados. Foi fácil também porque a FAB continuou com a batuta na mão, provendo a área técnica e de recursos humanos, tanto de civis como de militares. Na ocasião, para dizer a verdade, foi só trocar a camisa. Mas o que está sendo cogitado agora é algo muito diferente. O desejo da grande maioria de clientes internos e externos pode ser descrito verdadeiramente como um “big bang aeronáutico”. Seria apenas trocar de roupa novamente e assumir DECEA, EEAR, ICEA, ICA, GEIV, CGNA...? Não, com toda a certeza não!
Mas de que adianta debater o assunto sem um detalhamento específico da coisa. Não faço ideia do tempo necessário para se elaborar um marco regulatório delineando as normas, leis e diretrizes desses novos setores. E quantos setores? Arriscar um palpite agora é até divertido, diria até instrutivo, pois nos leva a pensar, mas seria pura perda de tempo. Se bem que, se fizéssemos como no passado quando, por comodismo, copiamos para nós a Constituição dos Estados Unidos da América, poderíamos aproveitar um modelo de marco regulatório já existente. Hoje seria bem mais fácil não? Que tal um copy/paste no da Suíça?
Somente um ATCO sabe o que é uma tela de RADAR cravejada de aviões em espera para um aeroporto subdimensionado, totalmente lotado, taxiways congestionadas, setorização insuficiente ou inadequada, controlando com um assistente sem habilitação ou mal formado, usando um sistema de comunicação fixa e móvel aeronáutico inadequado, a troco de um salário minguado e olhar para os lados, além de sua equipe de guerreiros não enxergar e não poder contar com mais ninguém. Nem com os idealizadores daquele circo de horrores, nem com o chefe do RH, ou com quem projetou o aeródromo, nem com quem licitou e comprou equipamentos, sistemas e instalações operacionais inadequadas. À frente do problema só resta o controlador e Deus.
Que me perdoem os muito otimistas, mas as transformações esperadas no controle de tráfego aéreo brasileiro não poderão tramitar a jato. Pelo carinho e preocupação que tenho com os controladores e pelo choro doído de quem já perdeu entes queridos em acidentes aéreos, espero que sejam a passos de tartaruga, cautelosas e sábias.
Quanto ao PAD, a única vantagem que vejo é que já vem com grooving incluso!
Celso BigDog

Brainstorming Aeronáutico: Para que serve a calha do rio Tietê?

Publicado em: 26/03/12 15:22

São Paulo é palco de grandes novidades aeronáuticas. Já que aqui se concentra o maior volume de tráfego aéreo do hemisfério sul do planeta, não poderia ser diferente. Para dar apoio à segunda maior frota de helicópteros do mundo já inventamos até serviço RADAR em torre de controle, único no mundo. Então qual é o problema? Agilidade? Dar vazão a um tráfego caótico, indisciplinado? Acho que o problema não está em facilitar o passageiro VIP, mas os usuários de aviação geral, de táxi aéreo, de ambulâncias aéreas. Quer agilidade? Então vamos mudar alguns conceitos. Que tal uma “Pista Suspensa” sobre a calha do Rio Tietê?

Vantagens operacionais:
- Localização;
- Topografia generosa com uma ZPA preservada pela calha do rio;
- Ligação Rodoferroviária (Metrô, Marginal) à mão;
- Possibilidade de implementação de um sistema de Air shutlle de helicópteros (GRU/Tietê/GRU) permitindo movimentação de passageiros e tripulantes nas estações chuvosas que inviabilizam o acesso rodoviário ao aeroporto internacional;
- Setor de aproximação e de decolagem não sobrevoa área residencial;
- Barulho aeroportuário minimizado pelas características topográficas do entorno;
- Torre de controle já tem, a da Ponte Pequena.

Condições de uso:
- Tempo máximo de ocupação do aeródromo para embarque e desembarque: 15 minutos;
- Proibido pernoite de aeronaves;
- Permitido somente para manutenção eventual;
- Não há serviço de reabastecimento;
- Ponto de apoio de emergências (UTI aérea, Policiamento e Inspeção de Trânsito);
- Operação estritamente VFR (diurno e noturno).

Inconveniente operacional:
- Podemos adiantar que deverão ser desenvolvidos mecanismos para minimizar a presença de aves ao longo do rio.

Vamos gente! Vamos pensar! Acham que viajei? Vocês ainda não viram nada...

O SISCEAB veste Farda!

Publicado em 21/05/11 18:47

Para entrar no assunto, visando auxiliar o entendimento dos leitores "simpatizantes do mundo aeronáutico" incluo aqui algumas Instruções do Comando da Aeronáutica para a atividade de Controle do Espaço Aéreo.
ICA 100-12 REGRAS DO AR E SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO
2 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS 
2.1 DEFINIÇÕES 
- AERÓDROMO CONTROLADO
Aeródromo no qual se presta serviço de controle de tráfego aéreo para o tráfego de
aeródromo. 
- ÁREA DE MOVIMENTO
Parte do aeródromo destinada ao pouso, decolagem e táxi de aeronaves e está integrada
pela área de manobras e os pátios.
O Brasil mantém um modelo retrô na aviação civil brasileira quando trata do assunto Controle do Espaço Aéreo.
Uma vez que o “aeródromo”, ou seja, as pistas de pouso e taxi, os pátios e as vagas de estacionamento de aeronaves, em pontes (finger) ou remotas, determinam o início e o fim de uma etapa de um voo bem sucedido, então por que a Área de Movimento não fica inteiramente aos cuidados do DECEA? Deixar que esses extremos fiquem nas mãos de profissionais operacionalmente leigos não me parece produtivo nem tampouco seguro. Ao absorver claramente essa “Faixa de Gaza Aeronáutica” o DECEA (quer seja ele militar ou futuramente civil) poderia deliberar as mudanças que se tornassem necessárias para a agilidade da integração operacional de que tanto reclama (1). Quando digo “ficar aos cuidados” refiro-me à responsabilidade não só operacional como de manutenção, modificação, ampliação, groovinização e no trato com os órgãos governamentais para se fazerem valer as regras de construção no entorno aeroportuário e garantir definitivamente a integridade das ZPA - Zonas de Proteção de Aeródromo.
A ANAC cuidaria dedicadamente da Regulação e Fiscalização do cumprimento das Normas da Aviação Civil e no seu trato com o passageiro. INFRAERO cuidaria dedicadamente do recebimento, estacionamento de veículos, acomodações, despachos de passageiros e cargas, catering,  reabastecimento de aeronaves, shopping, alimentação e serviços. Os Governos Federal, Estadual e Municipal cuidariam dedicadamente dos acessos, da segurança e dos meios de transporte de usuários e funcionários. Por fim o DECEA cuidaria dedicada e adequadamente da parte dinâmica da coisa. Definiria através do CGNA a relação Demanda X Capacidade e o responsabilizaria pelos atrasos e o alto consumo de combustível nas aerovias brasileiras, fazendo voar com economia, rapidez e segurança. Quando algo sair errado ficaria fácil identificar de quem cobrar uma explicação e a quem responsabilizar, se assim for estabelecido. Esse negócio de todos os staffs gerenciais ficarem assoprando a peninha para não deixa-la cair em seu terreno já deu nos nervos da população. Não há outra explicação.
Ainda que  a moda atual corra ousadamente no rumo das transformações radicais, a Aeronáutica caminha a minúsculos passos, como os de uma gueixa paramentada, quando o assunto é administrativo ou cultural.
A colagem ilustrativa acima mostra que pelo menos alguma mudança já começou a dar as caras. As mulheres invadiram o grupo militar ATC. O único fator dissonante é que o SISCEAB ainda veste farda.
Celso BigDog

(1) Portaria Nº 256 do Comando da Aeronáutica: Portaria

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Open Skies: - "Quanto mais eu rezo, mais a aviação aparece!"

Postado em 26 de março de 2012
Setorização dos órgãos podem trazer mais capacidade de controle, maior agilidade no fluxo de saída de aeronaves para EUA e Europa com o acordo chamado de "Open Skies", no entanto esconde um custo operacional infinitamente maior para as aeronaves que chegam ao Brasil, com órbitas em rota, e a famosa STAR “com bola ou sem bola”. O maior problema ainda não é esse. Os maiores são os que envolvem segurança. A formação em bateladas de controladores sem a mínima experiência laboral, lançados na rede com o doutrinamento de que fazem parte de um seleto grupo “NG”, formados em simuladores sequenciais de TWR, APP e ACC como se a experiência de uma atividade efetiva de OJT fosse coisa do passado. Que Deus nos livre e guarde. Não querendo bater na mesma tecla, mas sem outro meio de exemplificar, o controlador protagonista do acidente Legacy X GOL foi de uma das primeiras turmas a experimentar tal grade curricular. E, diga-se de passagem, sua homologação foi feita na canetada depois de ter sido reprovado operacionalmente pelo Conselho Operacional de Brasília por três vezes consecutivas. Só ele foi responsabilizado e condenado.
Pousar não significa que o piloto terminou sua missão. Do toque até o gate, vai uma eternidade, um pouco de sorte, a destreza do operador de pátio da Infraero e da envergadura da aeronave. Da habilidade do controlador do ground. É comum vermos filas em Taxiway, com o controlador instruindo, siga aeronave tal, faça taxi lento e aguarde definição de gate.
Acredito que em breve nossos amigos Americanos e Europeus vão descobrir que compraram uma coruja por papagaio. É bom que se diga que, falar ela não fala, mas presta uma atenção incrível!


Matéria completa, extensa, mas interessante:

BRASIL FECHA ACORDOS E 'ABRE OS CÉUS' PARA EUA E EUROPA, E TRÁFEGO CRESCE 50%
Cristiano Romero
De Brasília Valor Econômico - 18/03/2011

O Brasil vai liberalizar os voos internacionais com os dois principais mercados do país: a Europa e os Estados Unidos. A negociação do acordo com a União Europeia foi concluída ontem e deve ser assinado em meados de junho. O acordo com os EUA, cujas negociações foram concluídas em dezembro, será assinado hoje, em Brasília, pelos chanceleres dos dois países e será mencionado em discurso pelo presidente Barack Obama como um dos trunfos de sua visita ao Brasil no fim de semana. Os termos dos acordos foram antecipados ao Valor. No caso da UE, a liberalização total, conhecida no jargão da aviação como "open skies" (céus abertos), será feita em etapas e concluída em três anos, para dar tempo às empresas aéreas de se prepararem para a livre concorrência. No acerto com os Estados Unidos, a liberalização completa ocorrerá em 2015. A política de ampliação de voos internacionais e de liberalização desse mercado, posta em prática pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) desde 2007, aumentou em quase 50% o tráfego de passageiros nos últimos quatro anos. Segundo a Anac, entre 2000 e 2006, o tráfego internacional cresceu 4,5% ao ano no Brasil. De 2007 a 2010, a taxa de crescimento anual saltou para 8,1%. No ano passado, foram transportadas quase 15 milhões de pessoas nesse segmento do mercado, face a 7,8 milhões em 2000. O Brasil tem hoje acordos bilaterais de transporte aéreo com 15 países europeus. Com o acordo fechado ontem com a União Europeia (UE), passará a ter acesso a 27 países daquele continente. A liberalização completa, pelo sistema "open skies" (céus abertos), será concluída num prazo menor que o do contrato negociado com os Estados Unidos - em quatro fases, em vez de cinco. A data de implementação dependerá, no entanto, do momento em que o acordo for assinado entre o chanceler brasileiro e o comissário europeu. O acordo com os EUA, cujas negociações foram concluídas em dezembro, será assinado hoje, em Brasília, pelos chanceleres dos dois países. O superintendente de Relações Internacionais da Anac, Bruno Dalcolmo, diz que o acordo com a UE será assinado em meados de junho. Na primeira fase, que entrará em vigor imediatamente, será autorizado um aumento de 20% no número de voos semanais (ou frequências) para quaisquer aeroportos do país, à exceção de São Paulo. A mesma regra será aplicada em 12 a 24 meses depois da primeira liberação. Depois de 36 meses, a liberdade será completa. Na prática, os acordos facilitarão a conectividade de passageiros brasileiros com diferentes partes do mundo. Hoje, dos 83 acordos bilaterais firmados pelo Brasil, apenas 18 são "open skies". Com os contratos firmados com os Estados Unidos e a União Europeia, passarão a ser 20. Nos últimos quatro anos, a Anac fechou 41 acordos, dos quais, 28 já existiam e foram modernizados e 13 são novos. Graças a esses contratos, brasileiros podem fazer hoje voos, alguns diretos, para 17 novos destinos internacionais, entre eles, Istambul, Dubai, Doha, Cingapura, Hong Kong e Moscou. "O Brasil precisa de maior e melhor conectividade com o mundo. O que nós queremos é conectividade e mobilidade", disse Dalcolmo ao Valor. "Antes, eram poucos passageiros, poucos voos, poucas empresas e preços altos." O número de voos internacionais por semana avançou de forma significativa. Entre 2007 e 2010, cresceu 17%, desconcentrando um pouco os embarques e desembarques no eixo Rio-São Paulo. O aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, por exemplo, tinha 14 voos em 2007. Hoje, tem 54. Curitiba não tinha nenhum. Hoje tem sete. Até 2005, 90% dos voos eram concentrados no eixo Rio-São Paulo. No ano passado, esse percentual caiu para 60%. "Ainda é alto, mas já diminuiu bastante", diz Dalcolmo. No caso das rotas para os Estados Unidos, tem ocorrido um aumento nos voos para o Galeão. Em 2005, eram apenas sete voos para os EUA. Em 2010, chegaram a 41. Já o número de voos para o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, passou de 116 para 120 no mesmo período.  A liberalização e a ampliação dos voos internacionais, uma política adotada pela atual presidente da Anac, Solange Vieira, cujo mandato termina amanhã, têm fortalecido, até o momento, as empresas nacionais. A TAM, informou Dalcolmo, não tinha voos para a Europa há cinco anos. Graças à política posta em prática pela Anac, detém hoje 23% desse mercado, que é menor apenas que o da portuguesa TAP, com 29%. Na América do Sul, a TAM é a líder, com 34% do mercado. A Gol, a segunda, tem 28%. A TAM tem posição de destaque também nos voos para a América do Norte. Responde por 27% do mercado, um ponto percentual apenas abaixo da posição detida pela American Airlines. Neste momento, segundo a Anac, a TAM está em fase de implementação de voos entre o Rio de Janeiro e Frankfurt, Londres e Nova York. Isso ajudará a empresa a reforçar sua posição nesses mercados. Por definição, explicou Dalcolmo, a política de "open skies" não inclui voos domésticos realizados por empresas estrangeiras. Este é um tabu existente em todo o mundo. Em geral, os voos locais, com exceção do mercado europeu, são feitos por empresas nacionais. Por outro lado, os acordos que o Brasil tem firmado lá fora estão permitindo estabelecer voos diretos que antes não existiam. No contrato feito com Cingapura, por exemplo, ficou estabelecido que a Singapore Airlines poderá transportar brasileiros para e a partir de Barcelona, na Espanha. Hoje, essa rota não existe. O sucesso da política de flexibilização de voos internacionais dependerá, no entanto, do desenvolvimento da infraestrutura dos aeroportos nos próximos anos. Sem isso, as empresas não terão como ampliar o número de rotas. É por essa razão que o governo Dilma Rousseff planeja investir pesadamente nessa área, com a criação da Secretaria Nacional da Aviação Civil ligada à presidência da República e a nomeação de um executivo do mercado para comandá-la.

domingo, 5 de agosto de 2012

AVIAÇÃO - Demanda sazonal, tentação capital!

Tentada pelos megaeventos vindouros, a aviação brasileira se deixa levar pelo inchaço operacional e arrisca sua estabilidade financeira e sua sobrevivência.
Na década de 80, o arrojo do saudoso Omar Fontana, apostando no crescimento brasileiro, agregou à Transbrasil oito ou nove B-707, escolhidos a dedo no deserto americano. De roupagem nova, espalhando o arco-íris pelos céus do país, a Transbrasil, mais ousada do que nunca, decolou! Levou a reboque, cada vez mais alto, seu custo operacional. A ineficiência aflorou pelo descontrolado contingente de profissionais, pela excessiva quantidade de panes, atrasos e dívidas. A renovação da frota chegou, mas já era tarde demais.

Há que se ter cautela com a audácia empresarial no setor. Parece-me que, nesse momento, realizar parcerias temporárias com empresas estrangeiras – e vale abrir aí um parêntese na questão do transporte de cabotagem – seria o mais indicado.

A Copa do mundo e as Olimpíadas apresentam-se nesse momento como um engodo irresistível diante da voracidade do mercado. Mas é bom ter em mente que essa piracema aérea é temporária, e a linha com certeza irá arrebentar, e como sempre, do lado mais fraco!
Longe ainda desses eventos, a fragilidade da infraestrutura aeroportuária brasileira já dá sinais do que podemos esperar. Veja a reportagem:
Cepta alerta para falta de investimentos e diz que setor prevê caos aéreo em 2012
O ano de 2012 poderá ser o mais caótico da história do transporte aéreo brasileiro, caso as obras de infraestrutura aeroportuárias não sejam implementadas. O alerta foi dado ontem por meio de uma nota oficial divulgada pelo Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e Políticas em Transporte Aéreo reproduzindo declarações de representantes do setor e publicadas na mídia.

Novas notícias em 26jun2012
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1110574-gol-deve-demitir-mais-1500-ate-o-fim-deste-ano-afirma-diretor.shtml


Celso BigDog